Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, o ex-governador Ciro Gomes afirmou na segunda-feira, 18, que pretende a dialogar com lideranças de partidos como União Brasil e PSD em busca de apoio nas eleições de outubro. Os dois partidos, até o momento, estudam lançar candidatura própria.

Questionado durante o lançamento da pré-candidatura da senadora Leila Barros (PDT) ao governo do Distrito Federal, Ciro disse que não havia entrado na "dinâmica de conversas" com lideranças do centro democrático porque havia um obstáculo: o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro.

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“Tive um jantar 15 dias atrás com a direção do União Brasil. Bivar e ACM Neto. E eles perguntaram se eu admitia entrar em uma dinâmica de conversas com essas outras pessoas. Eu disse a eles que, a mim, repugnava a ideia de sentar com um inimigo da República como o Sergio Moro. Parece que essa questão está vencida, portanto, a única restrição que eu fazia está superada”, disse.

Segundo Ciro, a partir de agora, as conversas devem se intensificar com o União e o PSD. "São duas forças que ainda não estão aliadas nesse processo de pré-campanha", afirmou.

Sergio Moro era tratado como pré-candidato à presidência pelo Podemos – mas, no fim de março, migrou para o União Brasil. O União decidiu lançar como pré-candidato o presidente da legenda, Luciano Bivar. Em nota, Moro disse que "neste momento" abriria mão da disputa ao Planalto.

As siglas, segundo ele, já têm mantido conversa com o PDT. Para o ex-ministro, a decisão deve vir apenas em julho.



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