Nas tradições antigas, junho e julho eram meses de celebração da colheita, de agradecimento à terra pelos frutos ofertados e de renovação das energias para os próximos ciclos. Ainda hoje, é um período em que o povo se reúne ao redor das fogueiras para celebrar, dançar, cantar e compartilhar os alimentos sagrados que nascem da terra fértil.
Nas festas juninas e julinas, não é apenas a comida que aquece, são também as intenções, os votos de fartura, proteção e alegria que permeiam cada receita. Para quem acredita na força ancestral dos alimentos, esta época é um verdadeiro portal mágico.
As colheitas simbolizam não só o alimento para o corpo, mas as boas colheitas da vida: as amizades que florescem, o amor que aquece, os caminhos que se abrem. A cozinha se torna, mais do que nunca, um altar onde preparamos não só pratos, mas encantamentos.
O milho, rei das festas de junho e julho, é símbolo de prosperidade e abundância. Trazido das antigas tradições indígenas e enraizado nas festas populares brasileiras, ele carrega o poder de atrair fartura e proteger os lares.
Por isso, quero compartilhar com vocês uma receita simples, porém poderosa, que preparo todos os anos nesse período: o doce de milho encantado de São João. Uma receita que nutre o corpo, acalma o espírito e fortalece a conexão com o sagrado.
A seguir, confira como prepará-lo!
Prepare o espaço com alegria. Acenda uma vela amarela ou laranja e coloque uma imagem ou símbolo de São João no ambiente (pode ser um ramo de alecrim, uma estrela ou uma fogueira simbólica). Com carinho, rale o milho-verde ou bata no liquidificador com o leite até ficar homogêneo. Depois coe para extrair o suco dourado da fartura.
Em uma panela, misture o suco de milho-verde, o leite de coco, o açúcar, a manteiga e a pitada de sal. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau (símbolo do poder da bruxa na cozinha), mentalizando: “Que a alegria de São João, traga luz ao coração. Que este doce que preparo com amor, espalhe paz, fartura e calor”. Quando engrossar (ponto de mingau), desligue o fogo e sirva com canela por cima e um toque de gratidão.
Coloque o doce em pequenas cumbucas e, antes de servir, diga em voz alta: “São João, guardião da fogueira, traga proteção verdadeira! Que a alegria desta noite bendita encha de bênçãos cada vida!”.
Dica da bruxa: sirva o doce ao redor de uma roda com música junina, danças ou mesmo orações, e ofereça a primeira colher à natureza, é um gesto de reverência à colheita e ao sagrado.
Por Tânia Gori
CEO da Universidade Livre Holística Casa de Bruxa e presidente da Associação Brasileira de Bruxaria. Astróloga, Numeróloga e escritora. Fundadora da convenção de Bruxas e Magos da América Latina.
Fonte: Portal EdiCase
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