Antes de passar mal, Bolsonaro e apoiadores ganharam churrasco em frigorífico


Na manhã desta sexta-feira, 20, Jair Bolsonaro (PL) passou mal e precisou cancelar sua agenda em Goiás. Antes de se sentir indisposto, o ex-presidente e seus aliados políticos ganharam um churrasco no Frigorífico Goiás, na capital goiana. O CEO da empresa e amigo do ex-presidente Leandro Batista da Nóbrega serviu carne assada para os apoiadores goianos que aguardavam sua chegada no local.

Em vídeo compartilhado em suas redes sociais, Bolsonaro aparece cumprimentando Leandro e confirmando presença no almoço. O empresário republicou o vídeo e convidou os apoiadores do ex-presidente para recepcioná-lo com camisetas do Brasil no frigorífico a partir das 9h30.

Em outros vídeos compartilhados nos stories do Instagram de Leandro na manhã desta sexta, é possível ver os funcionários preparando a carne e a reunião dos bolsonaristas em frente ao frigorífico. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que acompanha Bolsonaro na agenda em Goiás, compartilhou em suas redes sociais uma foto de uma peça de picanha com o rosto do ex-presidente no rótulo: “picanha black”.

Bolsonaro passa mal durante o evento

Após passar mal durante o churrasco no frigorífico Goiás, Bolsonaro cancelou seus compromissos no estado. A informação foi confirmada por meio de comunicado publicado nas redes sociais do prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), cidade onde Bolsonaro tinha participação prevista.

No comunicado, o prefeito informou que Bolsonaro foi levado de volta a Brasília, sem dar maiores detalhes sobre o estado de saúde do ex-presidente.

Na quinta-feira, 18, ao receber uma homenagem na Câmara de Aparecida de Goiânia, Bolsonaro já havia reclamado de problemas estomacais após um arroto fazê-lo interromper o discurso: “Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez. Talvez desce a primeira daqui há pouco aí”, afirmou.

‘Picanha do mito’

Leandro Batista da Nóbrega já havia promovido ações para a campanha de Bolsonaro nas eleições de 2022. Em 10 de outubro do último ano o empresário anunciou a venda da “picanha do mito”, por R$ 22, para quem fosse ao frigorífico com a camiseta do Brasil.

A promoção gerou tumulto de clientes tentando entrar no estabelecimento. As portas de vidro do frigorífico se quebraram e uma mulher de 46 anos chamada Yeda Batista da Silva morreu durante a ação.

O juiz Wilton Salomão, do Tribunal Regional de Goiás, suspendeu a promoção e justificou que a venda de carne nobre em preço inferior ao do mercado revelava indícios de “conduta possivelmente abusiva do poder econômico em detrimento da legitimidade e isonomia do processo eleitoral”. A decisão ainda determinou multa de R$ 10 mil por hora em que a promoção ficasse publicada no ar.

O Ministério Público também solicitou a abertura de um inquérito na Polícia Federal para investigar a ação. De acordo com o pedido, a promoção se caracterizava como “propaganda eleitoral análoga à de boca de urna com arregimentação de eleitores; divulgação de propaganda de partido político ou de seu candidato; e a publicação de conteúdos nas aplicações de internet no dia das eleições”.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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