O Brasil faz nesta sexta-feira o primeiro de dois amistosos de sua turnê na Ásia. A Coreia do Sul, em Seul, foi escolhida para ser o primeiro oponente da seleção brasileira fora da América do Sul depois de encerradas as Eliminatórias Sul-Americanas e garantida a vaga – com muito sofrimento – na Copa do Mundo de 2026. A bola rola às 8h (de Brasília) na capital coreana. Na terça, o rival é o Japão, em Tóquio.
Os amistosos serão importantes para Ancelotti observar aspectos comportamentais e afinar o entrosamento do grupo. A convivência fora do País e o enfrentamento de rivais que pertencem a diferentes “escolas” de futebol, como pediu a comissão técnica, devem indicar o nível de competitividade do elenco, que ainda tem várias vagas em disputa a sete meses da definição da lista com os 26 convocados para a Copa do Mundo.
Haverá apenas mais outros quatro jogos antes da convocação. A última Data Fifa de 2025 será em novembro, quando os comandados de Carlo Ancelotti jogam contra Senegal e Tunísia em Londres e em Paris, respectivamente.
“A parte mais importante não é a estratégia, é a atitude dos jogadores no campo. Para isso, não é preciso muito tempo para preparar”, disse o técnico italiano para enfatizar suas alternativas para driblar os curtos períodos em tem que pode trabalhar com os jogadores.
“Há uma relação muito boa entre os jogadores e eu gosto disso. Para chegar a um objetivo o ambiente é muito importante. Cada um de nós pensa em um objetivo que é muito claro, que tem que ser ganhar o Mundial, e não ser o melhor jogador do mundo, ou do Mundial. Não quero jogadores que pensam em estar no Mundial para serem os melhores. Tem que estar no Mundial para ganhar”, acrescentou o comandante.
Ancelotti deve usar uma formação ofensiva e sem um camisa 9 de ofício. Ele comandou apenas um treino com todos os atletas à disposição e ensaiou a equipe com quatro atacantes: Estêvão, Matheus Cunha, Vini Jr. e Rodrygo, estes dois últimos nos quais confia bastante o técnico.
Os dois, além do zagueiro Eder Militão e do volante Casemiro, trabalharam com o treinador no Real Madrid e fazem parte do grupo que tem lugar praticamente certo no Mundial. São esses jogadores, além dos que têm longa trajetória na seleção, as principais apostas do italiano para fazer engrenar a equipe nacional e deixá-la afinada para a Copa do Mundo.
“Até a Copa do Mundo, teremos 40, 50 dias com o mister e a adaptação tem de ser o quanto antes. O mais desafiante é voltar essa sintonia, essa conexão”, observou Casemiro, escolhido para usar a faixa de capitão.
A Coreia do Sul liderou o Grupo B das Eliminatórias da Ásia e terminou o torneio qualificatório invicta, com seis vitórias e quatro empates. Os sul-coreanos ocupam a 23ª colocação do ranking da Fifa e foram rivais do Brasil duas vezes em 2022. Nas oitavas da última Copa, a seleção brasileira fez 4 a 1. Meses antes, em junho, outra goleada: 5 a 1.
FICHA TÉCNICA
COREIA DO SUL X BRASIL
COREIA DO SUL – Kim Seung-Gyu; Kim Moon-hwan, Lee Han-beom, Kim Min-jae, T.Kim e Lee Myung-jae; K.Lee, Park Yong-woo, Jens Castrop e Bae Jun-ho; Oh Hyeon-gyu. Técnico: Hong Myung-bo.
BRASIL – Bento; Vitinho, Éder Militão, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Bruno Guimarães (Lucas Paquetá); Estêvão, Matheus Cunha, Vini Júnior e Rodrygo. Técnico: Carlo Ancelotti.
ÁRBITRO – Abdulrahman Ibrahim Al-Jassim (Catar).
HORÁRIO – 8h (de Brasília).
LOCAL – Estádio da Copa do Mundo de Seul, em Seul (Coreia).
Por: Estadão Conteúdo
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