Alison dos Santos vai à semi no Mundial; Brasil volta à final do salto com vara após 10 anos

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Alison dos Santos, o Piu, grande esperança brasileira de medalha no Mundial de Atletismo de Tóquio, começou a competição economizando energias, mas se garantindo na semifinal dos 400m com barreiras. Outros quatro atletas também avançaram nesta segunda-feira, enquanto o Brasil garantiu a volta à final do salto com varas feminino após 10 anos, com Juliana Campos avançando em primeiro no domingo à noite (horário brasileiro).

No Estádio Nacional de Tóquio, onde ganhou o bronze olímpico em 2021, Piu ficou em segundo em sua bateria, com 48s48, atrás de Bassem Hemieda, do Catar, marca bem abaixo do seu recorde pessoal de 46s29. O atleta se poupou já mirando a semifinal de quarta-feira, onde terá os compatriotas Matheus Lima (48s15) e Francisco Viana (48s69) também na busca pelas oito vagas da decisão.

Principais concorrentes do brasileiro, o norueguês Karsten Warholm, atual campeão e dono do recorde mundial (45s94) e o norte-americano Rai Benjamin, campeão olímpico em Paris-2024, também se garantiram com marcas bem modestas: 48s56 e 48s15, respectivamente.

O começo das atividades desta segunda-feira também trouxe boas notícias entre os brasileiros nas eliminatórias dos 110m com barreiras, nas quais Eduardo de Deus, com 13s45 e Thiago Ornelas, com 13,52, também confirmaram presença nas semifinais.

JULIANA CAMPOS VAI À FINAL COM MELHOR MARCA NO SALTO COM VARA

Com uma apresentação perfeita, sem erros em suas tentativas, Juliana Campos avançou à decisão do salto com vara, também agendada para quarta-feira, com a melhor marca entre as finalistas. A brasileira saltou 4,60m, recolocando o País em uma final após 10 anos.

Fabiana Murer levou a prata no Mundial de Pequim, em 2015, com 4,85m (mesma marca que rendeu o ouro em Daegu-2011), e Juliana Campos tentará recolocar o País no pódio. A atleta tem como melhor marca pessoal um 4,76m obtido este ano em Silandro, na Itália, e tentará melhorar seu desempenho na busca por uma medalha em Tóquio.



Por: Estadão Conteúdo

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