Mudanças na alimentação podem afetar diretamente a qualidade do sono, assim como o sono também exerce influência sobre os hábitos alimentares. Quando a dieta é desequilibrada, com excesso de cafeína, açúcar ou refeições pesadas à noite, o corpo pode ter dificuldade para relaxar, resultando em noites mal dormidas.
Por outro lado, dormir pouco ou mal pode desregular os hormônios responsáveis pela fome e saciedade, aumentando o apetite por alimentos calóricos e dificultando escolhas saudáveis. Essa relação mostra que manter uma rotina alimentar equilibrada e um sono adequado é essencial para o bem-estar e o funcionamento do organismo.
“Existe um elo entre o prato e o travesseiro. O que comemos influencia a produção de hormônios e neurotransmissores que regulam o ciclo circadiano, e, ao mesmo tempo, a qualidade do sono interfere na forma como nosso corpo processa os nutrientes”, explica Sara Giampá, educadora física e médica do sono da Biologix.
Segundo a especialista, dietas muito restritivas podem causar insônia por falta de nutrientes essenciais. “Triptofano, magnésio e vitamina B6 são fundamentais para a síntese de serotonina e melatonina, substâncias ligadas ao relaxamento e ao início do sono. Quando a dieta elimina grupos alimentares inteiros, há risco de deficiência desses nutrientes”, alerta.
Entre os alimentos que ajudam a dormir melhor, estão banana, leite morno, oleaginosas, cereja e kiwi — todos ricos em nutrientes que estimulam a produção de melatonina e serotonina. “Esses alimentos atuam de forma natural no sistema nervoso, promovendo relaxamento e equilíbrio hormonal”, comenta Sara Giampá.
O consumo de café, refrigerantes, chocolates e bebidas alcoólicas pode ter o efeito oposto. A cafeína e a teobromina estimulam o sistema nervoso central, elevam a frequência cardíaca e atrasam o início do sono. O álcool, por sua vez, causa fragmentação do descanso e reduz o sono REM (Movimento Rápido dos Olhos).
Dormir pouco também afeta o metabolismo como um todo. “Quem dorme menos tende a sentir mais fome e buscar alimentos calóricos. Isso acontece porque a leptina, que sinaliza saciedade, cai, enquanto a grelina, que estimula o apetite, aumenta. É um ciclo difícil de quebrar”, explica Sara Giampá.
Para a especialista da Biologix, a melhor estratégia é buscar equilíbrio. “Não existe uma dieta única que funcione para todos. O importante é manter a variedade, incluir alimentos ricos em nutrientes e respeitar o horário das refeições. Comer bem e dormir bem são pilares que se sustentam mutuamente”, conclui.
Por Helena Maeda
Fonte: Portal EdiCase
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