Por Redação O Estado de S. Paulo – 08/07/2025 10:29
Durante uma operação de busca da Polícia Militar de São Paulo utilizando o helicóptero águia, as decolagens do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, foram interrompidas por 15 minutos na noite desta segunda-feira, 7. Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, não houve interferência significativa na operação.
“Inicialmente, as buscas não causaram prejuízo às atividades aéreas. No entanto, por precaução, a torre de controle optou por suspender temporariamente as decolagens por cerca de 15 minutos, retomando-as em seguida com total segurança e sem impacto significativo na malha aérea”, informou a Polícia Militar em nota.
Essa é pelo menos a terceira vez em que o aeroporto de Guarulhos sofre interrupções por motivações externas nos últimos dois meses. Em junho, ao menos 35 voos foram impactados pelo fechamento do espaço aéreo por conta de presença de drones.
Homem foi encontrado morto e amarrado dentro de terreno
A ação da polícia militar desta segunda-feira ocorreu por volta das 21 horas após um acionamento via COPOM para atender a uma ocorrência em que “indivíduos renderam e amarraram uma vítima em um estabelecimento comercial, levando-a para uma comunidade localizada atrás do Terminal São João”.
Ao chegar no local, os policiais encontraram três suspeitos e houve confronto armado. Um deles foi baleado e socorrido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São João, mas não resistiu. Já os outros dois fugiram para uma área de mata.
Foi então que a PM optou por realizar buscas aéreas na região de mata próxima ao aeroporto de Guarulhos. “A Polícia Militar realizou buscas na área de mata com apoio de policiamento aéreo e terrestre, em ação coordenada com o controle e a torre do Aeroporto Internacional”, diz a instituição.
Por fim, foi encontrado um terreno com um homem morto e amarrado. “Uma arma de fogo foi apreendida. A ocorrência foi encaminhada ao Distrito Policial para investigação da Polícia Civil. Informações preliminares apontam para a atuação de um tribunal do crime.”
Por: Estadão Conteúdo