Por Redação, O Estado de S. Paulo – 29/05/2025 18:03
A versão inicial da reportagem não deixava claro que Adélia de Jesus Soares é considerada, pela CPI, como sócia da empresa Playflow Processadora de Pagamentos Ltda. Embora as publicações do Senado Federal a tratem como “dona” da Playflow, nos registros da Junta Comercial do Estado de São Paulo, Adélia de Jesus aparece como administradora e representante da Peach Blossom River Technology. Segue o texto corrigido.
A advogada e influenciadora Adélia Soares, que representa a também advogada e influenciadora Deolane Bezerra, será conduzida coercitivamente para depor como testemunha na CPI das Bets. Adélia havia sido convocada para depor no dia 29 de abril, mas não compareceu. A condução foi autorizada pela Justiça Federal de São Paulo, a pedido da comissão, que investiga crimes relacionados a casas de apostas on-line ilegais.
A defesa de Adélia foi procurada, mas não havia retornado aos contatos da reportagem do Estadão até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.
Adélia é apontada pela CPI como sócia da empresa Payflow Processadora de Pagamentos LTDA e, segundo requerimento da relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa. Nos registros da Junta Comercial, Adélia aparece com o cargo de administradora e representante da Peach Blossom.
A Playflow teria sido usada para realizar movimentações financeiras suspeitas, com fortes indícios de lavagem de dinheiro e transações irregulares em desacordo com as normas do Banco Central. As operações envolveriam documentos falsos e mecanismos fraudulentos. A empresa também estaria ligada a uma companhia registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, o que sugere a internacionalização das atividades ilícitas.
CPI
A CPI das Bets foi estendida por mais 45 dias além do prazo inicial, até o dia 30 de abril. Apesar da sobrevida negociada com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), a investigação, após os primeiros 130 dias, se encaminha para uma “pizza”, sem resultados expressivos.
Em 29 de abril, dia anterior à formalização da extensão de prazo, a comissão prendeu em flagrante um homem que havia sido convocado como testemunha. Apontado como “laranja” de uma intermediária de jogos ilegais, ele foi acusado de falso testemunho durante o depoimento.
Entre parlamentares contrários à CPI, a avaliação é a de que a comissão buscou criar um fato para justificar a falta de resultados. E para isso acabou mirando um “peixe pequeno” no universo das empresas de apostas. Por outro lado, auxiliares da relatora da comissão, Soraya Thronicke (Podemos-MS), afirmam que o esquema no qual Adélia é investigada pode ter movimentado R$ 2 bilhões em dois anos. Pouco antes da prisão, entretanto, assessores se queixavam de a medida ser aplicada contra o homem que é “só o laranja”.
Por: Estadão Conteúdo
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