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‘Acusações que me atingem são infundadas’, diz Juscelino em carta de demissão


Em sua carta de demissão, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), negou as acusações da Procuradoria-Geral da República e disse que provará sua inocência no Supremo Tribunal Federal (STF). “As acusações que me atingem são infundadas, e confio plenamente nas instituições do nosso país, especialmente no Supremo Tribunal Federal, para que isso fique claro. A justiça virá”, escreveu ele.

“Hoje tomei uma das decisões mais difíceis da minha trajetória pública. Solicitei ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva meu desligamento do cargo de ministro das Comunicações. Não o fiz por falta de compromisso, muito pelo contrário. Saio por acreditar que, neste momento, o mais importante é proteger o projeto de país que ajudamos a construir e em que sigo acreditando.”

Juscelino também disse que nunca teve “apego ao cargo”, mas que mantinha “paixão pela possibilidade de transformar a vida das pessoas”. Segundo ele, a perspectiva agora é de se dedicar à defesa no processo. “A decisão de sair agora também é um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro. Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer”, diz a nota oficial.

Ele afirma ainda no comunicado que retomará o seu mandato de deputado federal pelo Maranhão. “Saio do Ministério com a cabeça erguida e o sentimento de dever cumprido”, escreveu. Em seguida, fez agradecimentos a Lula, ao partido e ao seu Estado.

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, afirmou em nota que “respeita o gesto” de Juscelino e que “a iniciativa demonstra responsabilidade e compromisso com a transparência”.

Em nota, os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Francisco Agosti disseram que Juscelino “reafirma sua total inocência” e que o oferecimento da denúncia da PGR “não implica culpa”.

‘Factoides’

“Como deputado federal, no mandato anterior, Juscelino Filho limitou-se a indicar emendas parlamentares para custear a realização de obras em benefício da população. Os processos de licitação, execução e fiscalização dessas obras são de competência exclusiva do Poder Executivo, não sendo responsabilidade do parlamentar que indicou os recursos”, diz a nota.

“Essa é a melhor oportunidade para se colocar um fim definitivo a essa maratona de factoides que vem se arrastando por quase três anos, com a palavra final da instância máxima do Poder Judiciário nacional”, afirmam os advogados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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