‘A gente quer ser um Flamengo, e vamos ser’, afirma presidente do Conselho do Corinthians


Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior afirmou que o clube tem de se espelhar no Flamengo para “renascer das cinzas”, em referência a volta por cima dada pelos rubro-negros na última década e a crise sem precedentes vivida pelos corintianos. A declaração foi dada durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira.

Tuma convocou a entrevista no teatro do Parque São Jorge para prestar esclarecimentos sobre investigações internas, desde as suspeitas de uso indevido de cartões corporativos pelos ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves até o processo de impeachment de Augusto Melo.

Ao ser questionado se já tinha em mente uma data para marcar novas eleições, caso a destituição de Melo seja aprovada em assembleia de sócios no dia 9 de agosto, defendeu que o assunto precisa ser superado o quanto antes e fez a analogia com o Flamengo.

“Vou marcar quando achar que devo, e o mais rápido possível. O Corinthians precisa virar essa página para renascer das cinzas, precisa funcionar. Sabe por quê? Eu quero voar com águia, águia voa com águia. A gente quer ser um Flamengo, e vamos ser”, afirmou.

Durante a coletiva, Tuma Jr. também defendeu a reforma do estatuto do Corinthians, pauta reivindicada por torcedores organizados e comuns durante protesto realizado na semana passada, no Parque São Jorge.

“Temos outros assuntos urgentes: reforma do estatuto é minha prioridade número um. Eu venho lutando há muitos anos por isso, desde quando eu era um simples conselheiros. Infelizmente, não foi possível. Recebemos propostas de pessoas que amam o Corinthians e querem a mudança do estatuto”, disse o conselheiro.

“Vamos tratar do direito do voto do torcedor, algo que sempre foi debatido pela imprensa, mas nunca no foro adequado dentro do clube e do Conselho Deliberativo. Vamos tratar da relação clube e torcida organizada. Pelo empenho de quem está envolvido, já era para ter sido concretizado desde agosto do ano passado, mas as questões políticas se sobressaíram e ela não foi concretizada. Tivemos uma etapa para a reforma, elas foram cumpridas, mas não foram terminadas”, completou.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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