A segunda-feira foi agitada para Manny Pacquiao em Manila, na Filipinas. O boxeador filipino, de 46 anos, fez dois anúncios. É o novo vice-presidente da AIBA (Associação Mundial de Boxe) e está em negociações para ter uma revanche diante do norte-americano Floyd Mayweather, de 48, de quem perdeu há dez anos.
Pacquiao, que em três décadas de carreira profissional somou títulos em oito categorias, foi nomeado vice-presidente da AIBA, instituição excluída do mundo olímpico devido a inúmeros problemas de corrupção.
Nomeado após uma reunião da IBA em Manila, Pacquiao “trabalhará ao lado do presidente”, o russo Umar Kremlev, “para desenvolver programas centrados no atleta, promover o boxe na Ásia e em outros lugares, e defender a justiça e a proteção dos boxeadores”, anunciou a organização.
“Vou me dedicar a construir pontes – entre amadores e profissionais, entre Oriente e Ocidente, entre gerações e entre culturas”, disse o filipino, em comunicado.
Em 2007, ainda como boxeador, Pacquiao ingressou na política e chegou a ser deputado federal, senador e, por fim, como candidato às eleições presidenciais de 2022, nas quais perdeu.
Por muito tempo, a AIBA tomou conta do boxe olímpico, mas foi suspensa em 2019 e banida definitivamente em 2023 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que passou organização dos torneios olímpicos de boxe para a World Boxing (Associação Mundial de Boxe).
Ainda nesta segunda-feira, a Revista The Ring revelou em suas redes sociais que uma revanche entre Pacquiao e Mayweather está sendo programada para o primeiro trimestre de 2026. O evento teria transmissão exclusiva da Netflix.
Após quatro afastado dos ringues, Pacquiao voltou a lutar em julho passado, quando desafiou o mexicano Mario Barrios, de 30 amos, pelo cinturão dos meio-médios do Conselho Mundial de Boxe. Após 12 roundes, o combate terminou em empate.
Por: Estadão Conteúdo









