As Bolsas de Nova York fecharam sem direção única, nesta sexta-feira, 3, com recorde do Dow Jones e do S&P 500. Investidores mantém expectativas por cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), embora o terceiro dia da paralisação do governo dos EUA tenha suspendido a divulgação do relatório de emprego, o payroll.
O índice Dow Jones avançou 0,51%, aos 46.758,28 pontos, em um novo recorde de fechamento. O S&P 500 encerrou o pregão em alta de 0,01%, nos 6.715,79 pontos, também em nova máxima, enquanto o Nasdaq caiu 0,28%, encerrando em 22.780,51 pontos. Na semana, os índices subiram 1,10%, 1,08% e 1,31%, respectivamente.
Com números do PMI de serviços e sem os dados do payroll, com a divulgação adiada pelo início do shutdown, dirigentes do Fed ponderam sobre a próxima decisão de política monetária. Mesmo sem os dados, 97% do mercado continua precificando um novo corte na taxa de juros em outubro, de acordo com um levantamento feito pelo CME.
Entre as ações de maior destaque hoje, as montadoras tiveram um impulso após a Reuters publicar que o presidente dos EUA, Donald Trump, estaria considerando um alívio tributário para a produção automobilística no país, de acordo com o senador Bernie Moreno. A General Motors teve alta de 1,30% e a Ford subiu 3,68%. A Tesla recuperou perdas e fechou em alta de 1,42%, após um grupo de acionistas pedir que outros investidores da empresa se posicionem contra a proposta salarial de US$ 1 trilhão ao CEO Elon Musk.
As empresas de computação quântica Rigetti Computing e D-Wave encerraram a sexta-feira em alta, com ganhos de 13,16% e 11,95%, respectivamente. Já a Rumble fechou em alta de 15,83% após anunciar uma parceria com a Perplexity para usar suas ferramentas de inteligência artificial. A Applied Materials, empresa produtora de semicondutores, caiu 2,71% após declarar que novas regras de exportação dos EUA vão diminuir exponencialmente os ganhos.
*Com informações de Dow Jones Newswires
Por: Estadão Conteúdo