Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, com apoio de saúde, mineração e defesa

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As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 29, com apoio dos setores de saúde, mineração e defesa. Investidores absorveram ainda a melhora na confiança do consumidor e comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre os próximos passos da política monetária.

Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 subiu 0,16%, aos 9.299,84 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,15%, a 23.775,17 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,13%, a 7.880,87 pontos. Já em Milão, o FTSE MIB caiu 0,22%, aos 42.554,40 pontos. O Ibex 35, em Madri, apontou perdas de 0,23%, aos 15.312,28 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 fechou em alta de 0,36%, aos 7.981,43 pontos. As cotações são preliminares.

Entre os destaques, as ações de defesa subiram depois que o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, disse que os esforços diplomáticos para acabar com a guerra da Ucrânia não estão proporcionando resultados significativos. As alemãs Hensoldt e Renk Group subiram 5,79% e 6,26%, respectivamente.

A GSK avançou 0,94% após anunciar um novo CEO que sucederá Emma Walmsley, e a AstraZeneca (+0,09%) disse que planeja listar ações diretamente em Nova York, mas manterá a listagem atual no mercado inglês.

O subíndice europeu de mineração do Stoxx 600 teve ganhos de 2,03%, na esteira dos novos ganhos recordes do ouro e da alta do cobre.

A economia da zona do euro está indo bem, aliviando os temores de um golpe sério devido à turbulência do comércio global, segundo o ING. Os dados desta segunda não prenunciam um grande aumento no crescimento econômico, mas os membros zona do euro devem pelo menos manter o ritmo no terceiro trimestre, acrescenta o banco holandês.

Paralelamente, o membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Philip Lane disse nesta segunda que a perspectiva de inflação é razoavelmente benigna para a UE. Já a presidente do Fed Cleveland, Beth Hammack, afirmou que acredita em uma política restritiva para conter a alta dos preços, já que “a inflação é uma preocupação maior no momento do que o mercado de trabalho”.

*Com informações da Dow Jones Newswires



Por: Estadão Conteúdo

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