8 dicas para prevenir que o seu animal fique doente



Cuidar da saúde dos animais de estimação vai muito além do carinho e da alimentação. Assim como os seres humanos, os pets estão sujeitos a diversas doenças — algumas leves, outras bastante graves — que podem comprometer o bem-estar e, em casos mais sérios, colocar a vida em risco. Felizmente, muitas dessas condições podem ser evitadas com atitudes simples, mas extremamente eficazes, no dia a dia.

“Assim como acontece com os humanos, a prevenção em animais de companhia vai muito além das vacinas. Ela inclui cuidados regulares, acompanhamento profissional e hábitos que ajudam o organismo do pet a se manter fortalecido ao longo da vida. Investir nesses cuidados é uma forma não só de proteger a saúde do animal, mas também de evitar despesas maiores e intervenções mais complexas no futuro”, destaca a médica-veterinária Marina Tiba, gerente de Produtos da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

A seguir, veja dicas para prevenir que o seu animal fique doente!

1. Mantenha a vacinação em dia

As vacinas são fundamentais para proteger os animais contra doenças infecciosas. “Os calendários vacinais para cães e gatos devem ser iniciados ainda nas primeiras semanas de vida, com reforços periódicos ao longo dos anos. As vacinas protegem contra doenças graves e, em muitos casos, fatais — como cinomose, parvovirose e leptospirose em cães, ou panleucopenia, rinotraqueíte e calicivirose em gatos”, explica Marina Tiba.

O tutor deve seguir à risca o calendário de vacinação indicado pelo veterinário, que varia conforme a espécie, a idade e o histórico do pet. Mesmo animais que vivem exclusivamente dentro de casa precisam ser vacinados, pois vírus e bactérias podem chegar ao ambiente por meio das roupas ou sapatos dos moradores.

2. Leve o pet ao veterinário regularmente

As consultas de rotina são indispensáveis, mesmo quando o animal aparenta estar saudável. Isso porque muitas doenças se desenvolvem de forma silenciosa, sem sintomas evidentes nas fases iniciais. O acompanhamento profissional permite a realização de exames preventivos, o monitoramento da saúde geral e a detecção precoce de problemas que poderiam se agravar.

3. Invista em uma alimentação de qualidade

Uma nutrição adequada é a base para o bom funcionamento do organismo do animal. Rações comerciais de boa qualidade são formuladas para suprir todas as necessidades nutricionais dos pets, mas a alimentação natural também pode ser uma opção — desde que elaborada com orientação de um veterinário nutrólogo.

Alimentos caseiros sem supervisão profissional podem causar deficiências ou excessos de nutrientes. Além disso, deve-se evitar oferecer restos de comida, doces, temperos e alimentos tóxicos como cebola, alho, chocolate e uvas, que podem causar sérias intoxicações.

4. Faça a vermifugação com frequência

Os vermes intestinais e o parasita do coração (dirofilariose) representam riscos reais para cães e gatos. Eles podem causar sintomas como diarreia, vômito, anemia, emagrecimento e até comprometimento de órgãos importantes. Por isso, é essencial administrar vermífugos de forma preventiva, respeitando o intervalo e a dose recomendados pelo veterinário. O controle deve começar ainda nos primeiros meses de vida e continuar ao longo de toda a vida do animal, inclusive para os que vivem em ambientes internos.

Os potes de água e ração dos animais devem ser lavados diariamente (Imagem: VH-studio | ShutterStock)

5. Cuide da higiene do ambiente e dos utensílios

Ambientes limpos são menos propensos à proliferação de bactérias, vírus, fungos e parasitas. Por isso, manter a casa sempre limpa é um dos pilares da prevenção de doenças. “Manter a higiene dos espaços, evitar o acúmulo de fezes, controlar pulgas e carrapatos com produtos adequados e impedir o acesso a plantas ou substâncias tóxicas são atitudes simples que fazem diferença no dia a dia”, acrescenta Marina Tiba.

Além disso, o tutor deve lavar diariamente os potes de água e ração, trocar a água com frequência, higienizar caminhas, cobertores e brinquedos, além de recolher fezes e urina rapidamente. No caso dos gatos, a limpeza da caixa de areia deve ser feita diariamente, com a troca regular do granulado.

6. Use produtos antiparasitários para prevenir pulgas e carrapatos

Pulgas e carrapatos podem transmitir doenças graves, como a erliquiose, a babesiose e a doença de Lyme. Esses parasitas se escondem facilmente em carpetes, frestas e quintais, e podem infestar o animal mesmo que ele não tenha contato com outros bichos.

A prevenção deve ser feita com o uso de produtos indicados por veterinários, como coleiras antiparasitárias, comprimidos orais ou soluções tópicas. Além disso, é importante examinar o pelo do pet com frequência e manter o ambiente limpo e tratado contra esses invasores.

7. Estimule a prática de atividades físicas

Um estudo da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, realizado na cidade de São Paulo, mostrou que 40,5% dos pets estão com problemas relacionados ao peso, ou seja, em situação de sobrepeso ou obesidade.

O sedentarismo pode levar ao acúmulo de peso, problemas articulares, doenças cardiovasculares e até depressão em animais de estimação. Por isso, é importante incluir exercícios na rotina do pet, respeitando seu porte, idade e condição de saúde.

Para cães, passeios diários, brincadeiras com bolinhas ou jogos interativos são excelentes opções. Gatos também precisam se movimentar, e isso pode ser feito com brinquedos que estimulem o instinto de caça, como varinhas, penas e bolinhas.

8. Garanta acesso constante a água limpa e fresca

A hidratação adequada é essencial para o bom funcionamento dos rins, intestinos, fígado e outros órgãos. A falta de água pode causar desidratação, formação de cálculos urinários e outros problemas graves. Por isso, o tutor deve deixar sempre disponível água limpa e fresca em potes higienizados, trocando o conteúdo pelo menos duas vezes por dia.

Em dias quentes, o uso de bebedouros com gelo ou fontes elétricas pode incentivar ainda mais o consumo, especialmente no caso dos gatos, que tendem a beber menos água naturalmente.





Fonte: Portal EdiCase

Redação EdiCase

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