8 dicas para deixar a casa segura para o animal de estimação



A adoção de um animal de estimação é um momento cheio de amor, expectativa e transformação. No entanto, com o carinho e a companhia, também surgem responsabilidades importantes — e uma das mais essenciais é garantir que o novo integrante da família viva em um ambiente seguro. Assim como crianças pequenas, cães e gatos são curiosos, exploradores e nem sempre percebem o que é perigoso. Por isso, é papel do tutor adaptar o lar para proteger o pet de acidentes.

Muitas situações do cotidiano que parecem inofensivas para os humanos podem representar riscos significativos para os animais. Produtos tóxicos, plantas decorativas, janelas abertas, fios soltos ou até brinquedos inadequados podem causar acidentes, intoxicações ou ferimentos. Com alguns ajustes simples e atenção aos detalhes, é possível transformar a casa em um espaço mais protegido e confortável para o pet. A seguir, confira algumas dicas!

1. Armazene produtos de limpeza com segurança

Produtos como água sanitária, desinfetantes, detergentes e outros itens de limpeza contêm substâncias químicas altamente tóxicas para os animais. Eles podem causar intoxicação grave ao serem inalados ou ingeridos, mesmo em pequenas quantidades. Por isso, é importante guardar esses produtos em armários altos ou trancados, longe do alcance do pet. Durante a faxina, é indicado manter o animal em outro cômodo até que o local esteja seco e ventilado.

2. Organize e proteja fios e cabos elétricos

Fios de eletrônicos, carregadores e cabos soltos são alvos fáceis da curiosidade dos animais, especialmente de filhotes que adoram morder tudo. Além de danificar os objetos, eles podem sofrer choques elétricos ou causar curtos-circuitos. Para evitar esses riscos, o ideal é utilizar canaletas, protetores de cabo ou passar os fios por trás de móveis. Também vale desconectar os aparelhos da tomada quando não estiverem em uso.

A instalação de telas de proteção é essencial para prevenir acidentes (Imagem: cabuscaa | Shutterstock)

3. Instale telas de proteção em janelas e varandas

Gatos, por instinto, gostam de observar o ambiente de locais altos, como janelas, sacadas e beirais. Já cães pequenos também podem se aproximar desses espaços por curiosidade. Quedas, mesmo de alturas consideradas baixas, podem causar lesões sérias. Por isso, a instalação de telas de proteção é essencial, especialmente em apartamentos ou casas com andares superiores. Além de prevenir quedas, elas evitam fugas.

4. Identifique e evite plantas tóxicas

Diversas plantas comuns em jardins e interiores são tóxicas para cães e gatos. Espécies como comigo-ninguém-pode, antúrio, lírio, espada-de-são-jorge e azaleia podem provocar irritações na pele, vômitos, diarreia e até intoxicações graves. É importante pesquisar antes de adquirir qualquer planta para o lar e optar por alternativas seguras.

5. Tampe vasos sanitários e baldes com água

Cães e gatos podem beber água de vasos sanitários, baldes ou recipientes abertos, o que aumenta o risco de ingestão de bactérias, produtos químicos ou até afogamentos, especialmente no caso de filhotes. Manter as tampas dos vasos abaixadas e guardar baldes sempre vazios ou em locais elevados ajuda a evitar esses acidentes. Também é fundamental garantir que o pet tenha acesso constante a água limpa e fresca em recipientes próprios.

Medicamentos de uso humano podem ser perigosos para os animais (Imagem: New Africa | Shutterstock)

6. Guarde medicamentos fora do alcance

Medicamentos, tanto de uso humano quanto veterinário, jamais devem ficar ao alcance dos animais. A ingestão acidental pode provocar reações perigosas e até fatais. Armários altos ou trancados são os melhores locais para armazenamento. Além disso, o tutor nunca deve medicar o pet por conta própria, mesmo que já tenha usado o remédio antes — a automedicação pode mascarar sintomas ou agravar o quadro clínico.

7. Use portões de segurança ou barreiras

Escadas, cozinhas, lavanderias e quintais podem conter elementos perigosos, como objetos cortantes, alimentos tóxicos ou produtos químicos. O uso de portões ou barreiras de proteção é uma forma prática de limitar o acesso dos animais a essas áreas, especialmente quando o tutor não está por perto. Para cães de porte pequeno ou filhotes, esses bloqueios ajudam a evitar quedas, tropeços ou contato com substâncias inadequadas.

8. Escolha brinquedos adequados e seguros

Nem todo brinquedo é apropriado para pets. Itens com peças soltas, materiais quebradiços ou tamanho inadequado podem causar engasgos ou obstruções intestinais se forem engolidos. O tutor deve optar por brinquedos feitos especialmente para cães ou gatos, observando a faixa etária, o porte do animal e a resistência do material. Também é importante supervisionar as brincadeiras e substituir os brinquedos quando estiverem muito desgastados.





Fonte: Portal EdiCase

Redação EdiCase

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