8 dicas para aplicar o conceito nature chic na sua casa



No campo da arquitetura e do design contemporâneo, o conceito nature chic tem se consolidado como expressão de um novo estilo de luxo, que valoriza a proximidade com a natureza, a consciência ambiental e a experiência sensorial. A ideia central é unir sofisticação e elegância a uma vivência mais simples e equilibrada, em harmonia com o que realmente importa.

“A ideia do nature chic é transformar o lar em um refúgio onde conforto e consciência caminham juntos”, afirma a arquiteta Mariana Crego, especialista em projetos de alto padrão. “Não se trata apenas de estética, mas de uma mudança de mentalidade.”

De acordo com um levantamento da Research and Markets, o mercado global de construções sustentáveis deve ultrapassar US$ 774 bilhões até 2030, impulsionado pela demanda por projetos que aliem conforto, sofisticação e responsabilidade ambiental. No Brasil, empreendimentos de alto padrão com foco sustentável já crescem acima da média do setor, refletindo a busca por um estilo de vida mais alinhado ao bem-estar e à preservação ambiental.

Abaixo, confira 8 dicas para aplicar o conceito nature chic na sua casa!

1. Materiais naturais com sofisticação

A base do nature chic está na escolha consciente dos materiais. Madeira certificada, pedras naturais, fibras vegetais e acabamentos livres de compostos tóxicos são a essência de projetos que aliam beleza e responsabilidade ambiental.

“Hoje, temos acesso a soluções ecológicas muito elegantes. A madeira termomodificada, por exemplo, tem alta durabilidade sem uso de químicos, o que atende tanto a estética quanto a sustentabilidade”, explica Mariana Crego.

2. Arquitetura bioclimática

Projetos nature chic são planejados para dialogar com o clima local: grandes aberturas, ventilação cruzada, luz natural bem distribuída e soluções que garantem conforto térmico sem depender de sistemas artificiais. “É uma arquitetura que respeita o entorno e trabalha com a natureza, e não contra ela”, destaca a arquiteta.

3. Paisagismo sensorial

Muito além da estética, o paisagismo busca despertar os cinco sentidos. Frutíferas, ervas aromáticas, flores com perfumes naturais e texturas variadas compõem jardins que convidam à contemplação e à interação. “Criar um jardim que possa ser colhido, tocado e sentido é uma maneira de aproximar as pessoas da natureza de forma emocional e afetiva”, diz Mariana Crego.

4. Certificações sustentáveis

Sistemas de certificação como AQUA-HQE e LEED atestam a preocupação real com sustentabilidade e bem-estar. Eles avaliam desde o uso de recursos hídricos e energéticos até a qualidade do ar e a eficiência da obra. “Esses selos deixam de ser um diferencial e passam a ser quase uma exigência em empreendimentos de alto padrão”, pontua a arquiteta.

Todos os elementos do ambiente devem proporcionar conforto ao (Imagem: Polnon Prapanon | Shutterstock)

5. Conforto com propósito

No nature chic, o conforto vai além do físico — ele é emocional e sensorial. Ambientes silenciosos, bem iluminados e voltados à desaceleração tornam-se essenciais. “O luxo do futuro está em ter tempo, qualidade de vida e bem-estar genuíno. E isso se constrói desde o projeto”, diz Mariana Crego.

6. Integração entre interior e exterior

O nature chic dissolve barreiras entre casa e natureza. Varandas amplas, jardins internos, grandes janelas e portas de correr permitem que o ambiente externo se torne extensão do lar. Essa integração reforça a sensação de amplitude e conexão com o entorno.

7. Tecnologia invisível e eficiente

Automação inteligente, sistemas de reaproveitamento de água, energia solar e iluminação de baixo consumo são parte essencial do conceito, mas sempre de forma discreta, sem sobrecarregar o ambiente. A tecnologia aparece como aliada da sustentabilidade e do conforto.

8. Personalização afetiva

O nature chic valoriza a identidade de quem habita o espaço. Obras de arte autorais, peças artesanais e design exclusivo reforçam a ideia de que o lar deve refletir história, afeto e propósito, e não apenas seguir tendências passageiras.

Na prática, esse conceito já começa a se consolidar, com arquitetura bioclimática, paisagismo sensorial e certificações ambientais, e exemplifica como o alto padrão pode, e deve, ser sustentável.

Por Gabriella Torres





Fonte: Portal EdiCase

Redação EdiCase

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