A hérnia de disco é uma condição que ocorre quando um dos discos intervertebrais — estruturas que funcionam como amortecedores entre as vértebras da coluna — se desloca ou se rompe, pressionando os nervos ao redor. Essa alteração pode causar dor intensa, formigamento, fraqueza muscular e, em alguns casos, dificuldade de movimento.
Mais de 5,4 milhões de brasileiros convivem com a hérnia de disco, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número pode ser ainda maior, considerando os casos não diagnosticados. Além disso, a condição é uma das principais causas de afastamento do trabalho no país, conforme dados do Ministério do Trabalho (MT).
Abaixo, os fisioterapeutas André Pêgas e Laudelino Risso, especialistas em reabilitação de coluna, destacam 7 pontos importantes sobre a hérnia de disco, das causas mais frequentes às opções de tratamento não cirúrgico. Confira!
Ficar longos períodos sentado de forma inadequada, apoiar-se mal ao dormir ou permanecer em pé por muito tempo são fatores que aumentam a pressão sobre os discos intervertebrais. Com o tempo, esse esforço excessivo pode gerar desalinhamentos na coluna e contribuir para o surgimento de hérnias.
Na hérnia de disco, conforme André Pêgas, há também influência de fatores genéticos, já que algumas pessoas possuem discos mais frágeis. “A baixa ingestão de água, o consumo frequente de alimentos inflamatórios e o estresse crônico prejudicam a cicatrização natural do organismo e aumentam o risco de degeneração dos discos”, afirma.
Os discos intervertebrais funcionam como amortecedores entre as vértebras. Quando sofrem um rompimento, o material interno, de consistência gelatinosa, pode vazar e pressionar os nervos, gerando dor, rigidez, formigamento e perda de força. As regiões mais afetadas são a lombar e a cervical.
Conforme o Código de Ética do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), o fisioterapeuta tem autonomia para avaliar o paciente, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico e instituir o tratamento adequado. “O fisioterapeuta pode solicitar exames complementares, como ressonância magnética e raio-x, e interpretar os exames e laudos, garantindo uma avaliação completa”, explica Laudelino Risso, fisioterapeuta e osteopata com formação pela Escola de Osteopatia de Madri e pela Harvard Medical School.
A reabilitação adequada é essencial para garantir uma recuperação eficiente e segura. Com o avanço das técnicas fisioterapêuticas, muitos pacientes conseguem voltar às suas atividades sem a necessidade de intervenção cirúrgica.
“O protocolo de reabilitação tem duração média de um a três meses e combina diferentes técnicas fisioterapêuticas”, explica André Pêgas, que completa afirmando: “Evita-se o risco cirúrgico, reduz-se o tempo de afastamento e o paciente retoma suas atividades com mais segurança”.
A intervenção cirúrgica é recomendada apenas em casos de sinais neurológicos graves, como perda de força nos pés ou mãos, formigamento na região perineal ou compressão medular.
A prevenção envolve boa postura, hidratação adequada, atividade física regular e alimentação equilibrada. “Exercícios que fortalecem a musculatura, como pilates e treinos funcionais, ajudam a reduzir a sobrecarga sobre os discos e previnir novas lesões”, reforça Laudelino Risso.
Por Renata Sbrissa
Fonte: Portal EdiCase
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