Dormir bem é essencial para manter a saúde física e mental em equilíbrio. O descanso adequado permite que o corpo recupere as energias, fortaleça o sistema imunológico e regule funções importantes, como a memória e a concentração. Além disso, contribui para o controle das emoções e para a redução do estresse. Por isso, é importante se atentar aos hábitos e a possíveis problemas que podem comprometer a qualidade do descanso. Veja!
O médico André Leão, especialista em dor crônica, afirma que a dor e a insônia andam de mãos dadas. “A dor dificulta pegar no sono, fragmenta a noite e torna o descanso mais leve e não reparador. No dia seguinte, o cérebro privado de sono fica mais sensível à dor. É um ciclo vicioso em que um problema alimenta o outro”, alerta.
O médico especialista em sono Gleison Guimarães, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro “Supersono”, explica que as pressões econômicas têm se tornado um dos maiores gatilhos da insônia. “Quando a pessoa vive sob tensão constante, o cérebro ativa áreas ligadas ao medo e à antecipação de ameaças. Isso faz com que o organismo produza mais cortisol e adrenalina, dificultando o início e a manutenção do sono profundo”, afirma.
A nutricionista Laíta Babio, do Espaço Hi, em São Paulo, diz que o que colocamos no prato influencia diretamente a qualidade do descanso. “Cafeína, álcool, alimentos ultraprocessados e açúcares simples em excesso fragmentam o sono e atrapalham o adormecer. Já refeições leves, com proteína magra, carboidrato integral e alimentos ricos em triptofano, como leite morno, banana e oleaginosas, favorecem um sono mais profundo e reparador”, explica.
A prática regular de atividade física é uma aliada do sono, mas pode se tornar prejudicial se feita no momento inadequado. “Exercícios muito intensos perto da hora de dormir elevam a temperatura corporal e ativam o sistema nervoso, liberando adrenalina. Isso atrapalha o relaxamento necessário para adormecer”, explica o médico Felipe Cezar, especialista em medicina esportiva.
A exposição prolongada às telas compromete o descanso. “A luz azul emitida por celulares, tablets e computadores reduz a produção de melatonina, hormônio responsável por regular o sono. O ideal é desligar as telas pelo menos uma hora antes de deitar e adotar um ritual de relaxamento noturno”, aconselha o médico Gleison Guimarães.
O espaço onde dormimos pode ser determinante para o repouso. Para o médico André Leão, pequenos ajustes fazem grande diferença. “Temperatura elevada, barulhos constantes e colchões desconfortáveis fragmentam o sono. Investir em um quarto silencioso, escuro e ventilado é um passo essencial para dormir melhor”, afirma.
Dormir e acordar em horários variados desregula o relógio biológico. O médico Gleison Guimarães reforça que a disciplina é parte fundamental do tratamento da insônia. “Manter horários fixos para deitar e levantar, inclusive nos fins de semana, ajuda a sincronizar o ritmo circadiano. A luz natural pela manhã também é essencial para ajustar o relógio interno”, diz.
O sono é um dos pilares da saúde e precisa ser protegido. “Não basta tratar apenas a insônia com medicamentos. É preciso entender e corrigir os fatores que estão roubando o descanso. Sono é resultado de equilíbrio físico, emocional e ambiental”, finaliza o especialista.
Por Sarah Monteiro
Fonte: Portal EdiCase
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