A testosterona, apesar de ser mais conhecida como o principal hormônio masculino, também está presente no organismo feminino e exerce funções importantes. Nas mulheres, ela é produzida em pequenas quantidades pelos ovários e pelas glândulas suprarrenais. Esse hormônio contribui para a manutenção da massa muscular, da densidade óssea, da libido e do bem-estar geral. Além disso, influencia o humor, os níveis de energia e até a função cognitiva.
Abaixo, a médica Dra. Eline Lôbo, especialista em Clínica Médica e Cardiologia, explica sobre os efeitos da testosterona no organismo feminino. Confira!
A testosterona aumenta a taxa metabólica em repouso, ou seja, ajuda o corpo a queimar mais calorias mesmo sem atividade física. Quando os níveis caem, o metabolismo desacelera, favorecendo o acúmulo de gordura.
Ela é essencial para a construção e manutenção da massa muscular. Mais músculos significam um metabolismo mais ativo, já que o tecido muscular consome mais energia do que o tecido gorduroso.
A testosterona atua na regulação da gordura abdominal, especialmente aquela que envolve os órgãos internos. Baixos níveis hormonais podem levar ao aumento dessa gordura, associada a maior risco cardiovascular.
O hormônio contribui para o controle da glicose no sangue. Mulheres com testosterona equilibrada tendem a ter menos resistência insulínica — fator de risco para diabetes tipo 2.
Com bons níveis de testosterona, a mulher sente mais energia, motivação e clareza mental. A fadiga constante, comum em fases de desequilíbrio hormonal, pode estar ligada à sua deficiência.
Há evidências de que a testosterona em níveis adequados tem efeito protetor sobre o sistema cardiovascular, auxiliando na regulação da pressão arterial e na redução de processos inflamatórios.
Com o metabolismo mais ativo, menos gordura abdominal, mais massa magra e melhor regulação de insulina, o corpo entra em equilíbrio e se torna mais eficiente no controle do peso — inclusive durante e após a menopausa.
Quando há necessidade de reposição de testosterona, a Dra. Eline Lôbo explica que ela deve ser individualizada, segura e baseada em evidências científicas. “Hoje temos recursos como os implantes hormonais bioabsorvíveis, que oferecem doses estáveis e seguras, desde que indicados por um profissional capacitado”, ressalta.
Por isso, é importante sempre consultar um médico. “A testosterona não é apenas um hormônio masculino. Nas mulheres, ela pode ser uma aliada poderosa para manter o metabolismo saudável, prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. Mas o acompanhamento médico é essencial para garantir os benefícios com segurança”, finaliza.
Por Sarah Monteiro
Fonte: Portal EdiCase
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