Chega um momento na vida de toda criança em que a verdade sobre o Papai Noel vem à tona. Seja por comentários de colegas na escola ou pela própria capacidade de observação aguçada, os pequenos começam a desconfiar da história que embalou tantos Natais mágicos. Para os pais, esse instante pode ser delicado: como equilibrar honestidade e sensibilidade?
Para ajudar famílias nesse momento, o educador Thiago Gomes e a psicóloga clínica Anastácia Barbosa compartilham orientações práticas que ajudam a manter o vínculo, acolher emoções e preservar a magia do Natal de uma forma mais madura. Confira!
Thiago Gomes explica que o ambiente em que a conversa acontece influencia diretamente a forma como a criança recebe a informação. “A conversa precisa acontecer quando todos estão tranquilos. Crianças entendem o mundo pelo clima emocional. Quando há calma e proximidade, elas se sentem seguras para perguntar e elaborar o que estão ouvindo”, afirma.
Anastácia Barbosa lembra que a criança costuma ter intuições sobre o assunto muito antes de verbalizar. “Muitas crianças já reparam inconsistências e só precisam de um adulto validando o que elas mesmas começaram a perceber. Quando você escuta primeiro, evita a sensação de quebra brusca de confiança”, destaca.
Thiago Gomes recomenda transformar a revelação em um resgate cultural, e não em uma perda. “O Papai Noel não precisa ser tratado como mentira, e sim como uma tradição simbólica que representa generosidade, união familiar e afeto. Quando mostramos esse significado, a criança entende que o encanto não acaba, ele apenas se transforma”, explica.
Anastácia Barbosa orienta que a passagem para a compreensão real pode ser um rito de amadurecimento. “Inclua a criança no espírito natalino de uma forma nova. Convide-a a participar de surpresas, preparar cartões ou ajudar irmãos menores. Isso devolve o sentimento de participação e reduz a sensação de perda”, comenta a psicóloga.
Segundo Thiago Gomes, essa revelação pode ativar sentimentos diversos. “A criança pode ficar triste, confusa ou até aliviada. Toda emoção é legítima. O importante é mostrar que você entende o que ela sente e que está ali para conversar quanto for necessário”, pontua.
Anastácia Barbosa alerta que alguns adultos têm receio de parecer que mentiram, mas o foco deve ser outro. “Explique que essa tradição faz parte da infância de muitas crianças e que a intenção nunca foi enganar. Foi uma forma de cultivar fantasia e alegria. Quando isso é dito com sinceridade, a relação de confiança se fortalece”, afirma.
Para Thiago Gomes, o encerramento da conversa deve resgatar o sentido maior das celebrações. “A magia não depende apenas do personagem. Ela está nos rituais, na convivência e no cuidado entre as pessoas. Fale sobre montar a árvore juntos, preparar doces, escrever votos. Assim, a criança entende que o Natal continua especial”, reforça o educador.
Por Sarah Monteiro
Fonte: Portal EdiCase
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