Comprar um imóvel em leilão deixou de ser um mistério reservado a investidores experientes e passou a ser uma oportunidade acessível para quem busca boas condições de preço, segurança jurídica e potencial de valorização. Segundo dados da Associação Brasileira dos Arrematantes de Imóveis (ABRAIM), no primeiro semestre de 2025 foram registrados 116,6 mil negócios realizados, representando um salto de 25,1% em relação ao mesmo período de 2024.
Conforme o leiloeiro oficial Rogério Menezes, que atua há 36 anos no setor, a combinação entre tecnologia e transparência transformou o perfil dos compradores. “Hoje, qualquer pessoa pode participar de um leilão imobiliário com segurança. O segredo é estudar bem o edital, avaliar os riscos e contar com orientação profissional”, explica.
A seguir, o especialista lista 7 dicas práticas para quem quer investir na compra de um imóvel em leilão. Confira!
O edital é o documento mais importante do leilão. Ele traz informações sobre o imóvel, o estado de ocupação, débitos, forma de pagamento e prazos. “Nunca dê um lance sem ler o edital na íntegra. É ali que estão os detalhes que determinam se o investimento vale a pena”, alerta Rogério Menezes.
Antes de investir, verifique o site do leiloeiro para obter mais informações dos imóveis e certidões. Isso permite identificar penhoras, hipotecas ou disputas judiciais. “É uma forma simples de evitar surpresas jurídicas e garantir que a compra será segura”, orienta o leiloeiro.
Além do valor do lance, o comprador deve incluir no planejamento as taxas administrativas, o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), custas de cartório e eventuais reformas. “Mesmo com esses custos adicionais, o desconto final costuma ser expressivo — chegando a 40% em relação ao preço de mercado”, afirma Rogério Menezes.
Se possível, visite o local ou analise fotos e laudos disponíveis na plataforma. Caso o imóvel esteja ocupado, é importante saber o procedimento para desocupação. “Alguns imóveis já estão prontos para morar, outros exigem regularização. Planejamento é essencial”, explica.
Prefira plataformas digitais reconhecidas e leiloeiros registrados em junta comercial. “O mercado está cada vez mais profissional e fiscalizado. Leilões oficiais garantem transparência, documentação correta e lisura nas transações”, reforça Rogério Menezes.
O entusiasmo do momento pode levar a arremates por valores acima do previsto. O ideal é definir um teto antes da disputa. “Comprar em leilão é investimento racional, não emocional. O foco deve ser a rentabilidade e o equilíbrio financeiro”, orienta o especialista.
Contar com um advogado ou corretor especializado ajuda a interpretar o edital e verificar a documentação. “É um custo pequeno diante da segurança que traz. Uma assessoria evita erros e agiliza a posse do imóvel”, indica Rogério Menezes, que conclui pontuando os benefícios do leilão.
Conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de 320 mil imóveis foram leiloados no Brasil entre 2023 e 2024, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde os pregões online cresceram mais de 30% no último ano. “Leilão é oportunidade com propósito. Quem se informa, pesquisa e planeja consegue comprar com segurança e multiplicar o valor do investimento em poucos anos”, finaliza.
Por Sarah Monteiro
Fonte: Portal EdiCase
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