7 curiosidades interessantes sobre o yoga

O yoga é uma prática milenar originária da Índia que combina posturas físicas, técnicas de respiração e meditação para promover o equilíbrio entre corpo e mente. Mais do que um exercício físico, é uma filosofia de vida que estimula o autoconhecimento, a consciência corporal e o bem-estar emocional.

Em reconhecimento aos benefícios da prática, em 21 de junho é celebrado o Dia Internacional do Yoga, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014. A escolha do dia coincide com o solstício de verão no hemisfério norte, considerado um momento de renovação e energia.

Embora cada vez mais popular, o yoga ainda é cercado por estereótipos e ideias limitadas. “As pessoas costumam reduzir o yoga apenas a algo físico, mas a prática envolve uma profunda reorganização do corpo e da consciência. Ela é uma filosofia de vida, não só uma modalidade de exercício”, explica o naturopata e professor de yoga Ravi Kaiut, que vem desenvolvendo trabalhos focados em mobilidade, longevidade e saúde articular.

Abaixo, confira 7 curiosidades interessantes sobre o yoga!

1. O yoga é universal

Apesar de ter raízes na Índia antiga, o yoga ultrapassou barreiras culturais e religiosas de vários países. Hoje, é reconhecido como uma prática global de promoção à saúde e ao bem-estar. “O yoga não está restrito a uma religião como muitos pensam. É uma metodologia corporal que pode ser adaptada para qualquer pessoa, em qualquer cultura”, afirma Ravi Kaiut.

2. Benefícios além da flexibilidade

O yoga não exige um corpo preparado ou níveis avançados de flexibilidade para começar. “O yoga adapta-se ao corpo que você tem, isso não pode ser uma barreira para que você inicie na prática. Ela é altamente adaptativa. Entre os benefícios comprovados, estão a redução do estresse, a melhora do sono, o fortalecimento do sistema imunológico, melhoria da mobilidade e o alívio de dores crônicas”, explica.

3. Yoga e ciência andam juntos

Estudos científicos cada vez mais reforçam o uso do yoga como prática complementar na medicina moderna. Ele é indicado para condições como ansiedade, depressão, hipertensão, dores lombares e até como suporte em tratamentos de câncer.

“A prática constante ajuda o corpo a entrar em estados fisiológicos de recuperação, algo fundamental para quem busca qualidade de vida a longo prazo”, pontua Ravi Kaiut.

O “pranayama”, que se refere ao controle da respiração, é um dos pilares do yoga (Imagem: WESTOCK PRODUCTIONS | Shutterstock)

4. A respiração é tão importante quanto a postura

Um dos pilares do yoga é o pranayama, o controle da respiração. Mais do que um detalhe, ele é o elo entre corpo e mente. “É pelo ritmo da respiração que conseguimos acessar camadas mais profundas de relaxamento e consciência. Unido às posturas físicas, é um outro nível de autoconhecimento corporal”, diz Ravi Kaiut.

5. Existe yoga até para quem tem mobilidade reduzida

Não é preciso sentar no chão ou fazer posturas altamente complexas e difíceis para praticar. A adaptação é fundamental, especialmente para quem ainda está iniciando na prática.

“A prática bem orientada respeita as limitações do corpo. No método Kaiut Yoga, por exemplo, é possível praticar com segurança mesmo tendo algumas limitações motoras iniciais”, destaca Ravi Kaiut, especialista do Método Kaiut Yoga, desenvolvido pelo professor de yoga Francisco Kaiut e que já está presente em diversos países pelo mundo, com destaque para seus efeitos positivos na mobilidade.

6. Yoga melhora o foco e a clareza mental

O yoga fortalece também a mente, ajudando a reduzir distrações e melhorando a capacidade de concentração — algo cada vez mais valioso no ritmo acelerado da vida moderna. “O tempo que passamos atentos ao corpo e à respiração no yoga reflete diretamente na nossa lucidez e estabilidade emocional no dia a dia”, explica Ravi Kaiut.

7. Um aliado no envelhecimento saudável

Com o avanço da idade, manter a mobilidade e a autonomia é essencial — e o yoga age justamente nesse ponto, promovendo consciência corporal, equilíbrio e alívio de dores comuns no envelhecimento. “A prática pode ser adaptada em cada fase da vida, ajudando o corpo a envelhecer com mais dignidade, leveza e funcionalidade”, destaca Ravi Kaiut.

Por Tayanne Silva

Fonte: Portal EdiCase

Redação EdiCase

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