7 curiosidades interessantes sobre a onça-pintada



A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e uma das espécies mais emblemáticas da fauna brasileira. Conhecida por sua pelagem amarela com manchas escuras em formato de rosetas, ela se destaca não apenas pela beleza, mas também pela força e habilidades de caça. Trata-se de um animal que desperta respeito e fascínio, sendo considerado um símbolo da biodiversidade nacional e um verdadeiro patrimônio natural do Brasil.

A seguir, confira algumas curiosidades interessantes sobre a onça-pintada!

1. Maior felino das Américas

Entre todos os felinos do continente americano, a onça-pintada ocupa o primeiro lugar em tamanho. Alguns indivíduos podem pesar mais de 100 quilos e chegar a 2,5 metros de comprimento, incluindo a cauda. Sua estrutura física é robusta e musculosa, projetada para força e resistência, o que a torna uma caçadora versátil. Essa imponência coloca a onça no mesmo patamar de grandes felinos mundiais, como o tigre e o leão, sendo considerada a terceira maior espécie de felino do planeta.

2. Mordida mais poderosa do reino dos felinos

Uma das marcas mais impressionantes da onça-pintada é sua mordida, considerada a mais forte entre todos os felinos em relação ao tamanho do corpo. Essa força é tão grande que permite atravessar cascos de tartarugas, ossos de grandes presas e até carapaças resistentes. Diferentemente de outros felinos que costumam matar suas presas com mordidas na garganta, a onça-pintada costuma abater suas vítimas com uma mordida direta no crânio, perfurando o cérebro e garantindo uma morte rápida.

3. Manchas únicas como impressões digitais

As pintas da onça-pintada não são apenas marca registrada de sua beleza. Cada indivíduo possui um padrão exclusivo de manchas em forma de rosetas, o que funciona como uma “impressão digital natural”. Pesquisadores utilizam esse detalhe para monitorar animais por meio de fotografias e câmeras de armadilha, sem a necessidade de captura. Além de facilitar a identificação, essas manchas ajudam na camuflagem durante a caça, permitindo que o felino se misture ao ambiente.

A onça-pintada é uma exímia nadadora e muitas vezes caça dentro de rios (Imagem: Hans Wagemaker | Shutterstock)

4. Habilidade impressionante na água

Ao contrário da maioria dos felinos, que tendem a evitar rios e lagos, a onça-pintada tem grande afinidade com a água. Ela é uma exímia nadadora e muitas vezes caça dentro de rios, capturando peixes, capivaras e até jacarés. Essa habilidade dá a ela uma vantagem em ambientes alagados, como o Pantanal, onde se desloca com facilidade entre as áreas cobertas por água. Isso também ajuda na regulação da temperatura corporal em regiões quentes.

5. Guardiã do equilíbrio ecológico

A onça-pintada ocupa o topo da cadeia alimentar, o que a torna um predador-chave no equilíbrio ecológico. Sua presença controla populações de herbívoros e animais de médio porte, evitando que eles se multipliquem em excesso e prejudiquem a vegetação. Esse controle natural mantém a saúde dos ecossistemas e garante que outros seres também encontrem recursos suficientes para sobreviver.

6. Habita diferentes biomas

Esse felino se adapta a diversos tipos de ambiente, sendo encontrado na Amazônia, no Pantanal, no Cerrado e em fragmentos da Mata Atlântica. Essa versatilidade é uma prova de sua capacidade de sobrevivência, mas, infelizmente, o desmatamento e a expansão de áreas agrícolas reduziram consideravelmente seu território. A fragmentação dos habitats também aumenta os riscos de conflito com seres humanos, já que a onça-pintada muitas vezes se aproxima de fazendas em busca de alimento.

7. Felino solitário e territorialista

A onça-pintada é um animal de hábitos solitários, que prefere caçar e se deslocar sozinha. Cada indivíduo possui um território que pode chegar a centenas de quilômetros quadrados, dependendo da quantidade de presas disponíveis. Para marcar esses espaços, utiliza urina, arranhões em árvores e rugidos potentes que ecoam por longas distâncias. Essa territorialidade reduz disputas diretas, já que outros indivíduos reconhecem os sinais e evitam invasões.





Fonte: Portal EdiCase

Redação EdiCase

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