Após os 40 anos, o corpo da mulher passa por transformações naturais que pedem cuidados extras. Além de manter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente, esse é um período em que os suplementos alimentares podem ser grandes aliados. Eles ajudam a preservar a vitalidade, garantem mais disposição no dia a dia e contribuem para o bem-estar gera
“O período pré e pós-menopausa traz muitas mudanças hormonais e metabólicas que impactam o corpo feminino. Por isso, é fundamental acompanhar a saúde de perto, evitando deficiências de nutrientes essenciais para o bem-estar, como vitamina D, ômega-3, creatina, proteína, coenzima Q10 e magnésio”, explica a nutróloga Sabrina Guerreiro, coordenadora clínica de Terapia Nutricional e nutróloga do Hospital Badim/ Rede D’Or, do Rio de Janeiro.
Quando o organismo não recebe a quantidade adequada desses nutrientes, muitas mulheres podem apresentar sinais como cansaço e falta de disposição. “Esses sintomas funcionam como um alerta do corpo para possíveis deficiências vitamínicas. Por isso, é fundamental buscar acompanhamento com um médico nutrólogo, que poderá orientar ajustes na alimentação e indicar suplementos orais ou injetáveis para repor o que está em falta de acordo com o perfil e a necessidade de cada mulher”, esclarece a especialista.
A seguir, a nutróloga Sabrina Guerreiro explica os benefícios destes seis nutrientes para mulheres com mais de 40 anos. Confira!
Com o passar dos anos, o corpo sofre transformações naturais que exigem atenção redobrada à alimentação e à prevenção de doenças. “Após os 40, a saúde óssea precisa de atenção redobrada, já que há maior risco de osteopenia e osteoporose. A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio e fortalece a imunidade. Estudos recentes também mostram que a vitamina pode lentificar o envelhecimento”, acrescenta a nutróloga.
Fontes: exposição solar, ovos, peixes gordurosos (como salmão e sardinha) e alimentos fortificados.
O ômega 3 ajuda a proteger o coração e a reduzir inflamações, algo muito relevante para mulheres nessa faixa etária, que podem apresentar alterações no colesterol e maior risco cardiovascular. Sabrina Guerreiro destaca ainda que “a suplementação prolongada das substâncias ativas do ômega-3 (EPA DHA) causa efeito anti-envelhecimento, e que a vitamina D e os exercícios físicos potencializam esse efeito. Como a quantidade de ômega 3 nos alimentos é pequena, é fundamental fazer suplementação”.
A nutróloga alerta para a importância da qualidade e do tipo de armazenamento do ômega-3 para obter todos os benefícios do suplemento: “A embalagem deve ser opaca, que não permita a entrada de luz, ter selo de qualidade IFOS ou MEG-3, e estar armazenada em local fresco”, esclarece.
Embora seja lembrada principalmente como suplemento de atletas, a creatina tem se mostrado uma aliada importante em diferentes fases da vida. “Em mulheres acima dos 40 anos, ela pode contribuir para a preservação da massa muscular e oferecer benefícios cognitivos, como melhor memória e até apoio ao equilíbrio do humor. Isso é especialmente relevante nessa fase de mudanças hormonais, quando o risco de depressão tende a aumentar”, acrescenta.
Manter uma ingestão adequada de proteínas é fundamental para evitar a perda muscular, que se intensifica com o envelhecimento e impacta diretamente a disposição e o metabolismo. Segundo a nutróloga Sabrina Guerreiro, a proteína do soro do leite, conhecida comowhey protein, tem mostrado resultados relevantes no combate à resistência à insulina. “Estudos recentes também apontam efeitos positivos na redução de triglicerídeos, colesterol e pressão arterial sistólica”, completa.
Por fim, a nutróloga reforça que a quantidade ideal deve ser individualizada. “O cálculo considera o nível de atividade física e eventuais condições de saúde. Após a menopausa, a perda muscular se acelera, tornando a ingestão proteica ainda mais importante. Porém, em muitos casos, a suplementação é indispensável para alcançar níveis adequados”.
Responsável por impulsionar a energia celular, a coenzima Q10 é um nutriente que merece atenção especial com o avanço da idade. “A coenzima Q10 é fundamental para a produção de energia no organismo, mas sua concentração tende a cair a partir dos 40 anos, especialmente em mulheres que fazem uso de estatinas, medicamentos indicados para reduzir o colesterol e que bloqueiam a produção natural dessa substância”, explica a nutróloga Sabrina Guerreiro.
Entre os minerais que ganham protagonismo após os 40 anos, o magnésio ocupa posição de destaque. “O magnésio é um nutriente estratégico nessa fase do corpo feminino, pois auxilia nas funções muscular e cognitiva, melhora o sono e ajuda a controlar sintomas como ansiedade e fadiga. É um mineral que todas as mulheres deveriam monitorar”, concluí a nutróloga.
Por Isabella Guerreiro
Fonte: Portal EdiCase
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