Para muitos profissionais, manter a saúde mental e o equilíbrio pessoal tem se tornado mais importante do que subir na carreira. No Brasil, por exemplo, 56% dos trabalhadores afirmam que recusariam uma promoção para preservar o bem-estar, segundo o estudo global de 2024 “Talent Trends“, da Michael Page. O índice brasileiro está acima da média mundial (48%) e supera os números de países como Colômbia (44%), Panamá (42%), Argentina (41%), Chile (39%), Peru (18%) e México (36%).
Ambientes de trabalho tóxicos podem prejudicar não apenas a produtividade, mas também a saúde emocional e física dos colaboradores. De acordo com Rennan Vilar, diretor de pessoas e cultura do Grupo TODOS Internacional, situações de pressão constante, comunicação falha e relações desgastadas entre equipes e líderes costumam ser os primeiros indícios de que algo está errado.
Reconhecer esses sinais precocemente é essencial para adotar medidas que protejam o bem-estar e mantenham a carreira em segurança. “Um ambiente de trabalho saudável depende de comunicação aberta, respeito e clareza nas responsabilidades”, afirma Rennan Vilar, que acrescenta: “Quando esses elementos estão ausentes, os impactos não são apenas na produtividade, mas principalmente na saúde mental do time”.
Para o executivo, alguns comportamentos recorrentes podem indicar problemas sérios no ambiente de trabalho, tais como:
Rennan Vilar ressalta que a cultura da empresa e o comportamento da liderança são determinantes para o surgimento de um ambiente tóxico. “Quando líderes não dão exemplo ou não promovem um clima de confiança, pequenas situações negativas podem se tornar padrões nocivos”, explica. A falta de políticas claras de gestão de pessoas e a ausência de programas de apoio psicológico também contribuem para esse cenário.
Para enfrentar situações de pressão ou assédio moral, Rennan Vilar recomenda estratégias práticas:
Segundo Rennan Vilar, o setor de recursos humanos tem papel central na prevenção e resolução de conflitos. Para o diretor, é responsabilidade da área identificar precocemente padrões de comportamento prejudiciais, mediar situações delicadas e fomentar programas de saúde mental, ética, diversidade e inclusão.
Rennan Vilar alerta que, além dos sinais mais evidentes, existem indícios de ambiente de trabalho tóxico menos perceptíveis que também merecem atenção. Ele destaca:
“Perceber esses sinais sutis é tão importante quanto identificar comportamentos evidentes”, reforça o profissional. Por isso, é importante encontrar maneiras de tornar o ambiente de trabalho mais saudável. “O diálogo aberto e a ação preventiva podem transformar o ambiente e proteger a saúde mental de todos”, finaliza.
Por Nayara Campos
Fonte: Portal EdiCase
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