Fortalecer as defesas do organismo na infância é essencial para um crescimento saudável e protegido
Resfriados que não passam, cansaço fora do normal e uso frequente de antibióticos. Esses são alguns sinais de alerta que podem indicar que o sistema imunológico da criança não está funcionando como deveria. Segundo a Dra. Polyana Sena, pediatra e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, identificar precocemente esses indícios é fundamental para evitar complicações de saúde e melhorar a qualidade de vida.
“Ter a imunidade alta na infância é fundamental para garantir que a criança cresça de forma saudável e protegida contra infecções comuns, como gripes, resfriados e infecções intestinais. Durante os primeiros anos de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, o que torna o organismo mais suscetível a doenças”, explica a médica.
Segundo ela, uma boa imunidade é essencial para o bom desenvolvimento da criança. “Quando a imunidade está fortalecida, o corpo responde de forma mais eficaz aos agentes invasores, proporcionando uma recuperação mais rápida e menos complicações. Além disso, uma boa imunidade permite que a criança aproveite melhor as fases importantes do desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, com menos interrupções causadas por enfermidades”, acrescenta.
Conforme a Dra. Polyana Sena, uma boa imunidade na infância contribui para a formação de defesas duradouras ao longo da vida. Crianças que adoecem com menos frequência têm melhor rendimento escolar, convivem mais com outras crianças e desenvolvem suas habilidades sociais com mais facilidade.
“Além desses pontos, a prevenção de doenças desde cedo ajuda a reduzir o uso excessivo de medicamentos, como antibióticos, evitando resistência bacteriana e outros efeitos colaterais. Por isso, hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, sono adequado, prática de atividades físicas, vacinação em dia e cuidados com a higiene são essenciais para manter o sistema imunológico forte durante a infância”, menciona a profissional.
A Dra. Polyana Sena alerta que é normal, especialmente nos primeiros anos de vida, quando o sistema imunológico ainda está em formação, que crianças fiquem mais suscetíveis a doenças respiratórias. No entanto, quando infecções se tornam muito frequentes ou os sintomas persistem por muito tempo, vale investigar se há algo comprometendo a imunidade.
A seguir, a pediatra lista 5 sinais que podem indicar baixa imunidade nas crianças. Confira:
É comum que crianças tenham de 6 a 8 infecções respiratórias por ano. Mas se os episódios de resfriado, tosse ou febre são quase contínuos, com recuperação lenta ou agravamento constante, isso pode indicar que o corpo não está conseguindo se defender adequadamente contra vírus comuns.
A fadiga excessiva, mesmo após uma boa noite de sono, pode ser um reflexo da sobrecarga do sistema imunológico. “Quando o organismo está em constante estado de defesa, a energia da criança pode diminuir, afetando o desempenho escolar, o apetite e até o humor”, alerta a Dra. Polyana Sena.
Cortes simples, picadas de inseto ou assaduras que demoram dias ou semanas para cicatrizar podem ser sinal de que o corpo está com dificuldade de regenerar tecidos — uma função que também depende da integridade do sistema imune.
Infecções por fungos como a candidíase, especialmente na boca (sapinho) ou na região genital, são comuns em crianças pequenas. Mas se ocorrem com muita frequência, é importante investigar se há alguma deficiência imunológica ou desequilíbrio na microbiota.
Quando o sistema imunológico não responde da forma esperada a infecções, o corpo passa a depender mais de intervenções externas para combater vírus e bactérias. É nesse ponto que os sinais de alerta começam a aparecer.
“Se a criança precisa tomar antibiótico mais de 3 ou 4 vezes por ano, especialmente para tratar as mesmas infecções, é sinal de que o organismo está tendo dificuldade de combater agentes infecciosos sozinho”, explica a pediatra.
Caso haja sinais de que a imunidade esteja comprometida, a recomendação é sempre procurar orientação médica para que o diagnóstico seja confirmado com base no histórico clínico e exames laboratoriais.
Por Camila Souza Crepaldi
Fonte: Portal EdiCase
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