5 motivos para ir ao ginecologista regularmente

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5 motivos para ir ao ginecologista regularmente

Consultar regularmente o ginecologista é fundamental para a detecção precoce de doenças e para a promoção da saúde feminina em todas as fases da vida. As visitas ao médico permitem acompanhar o funcionamento do sistema reprodutor, identificar alterações hormonais e prevenir infecções ou complicações mais sérias.

O acompanhamento também orienta sobre métodos contraceptivos, cuidados íntimos e exames preventivos, como o papanicolau e a mamografia, que ajudam a garantir bem-estar e qualidade de vida às mulheres. “O ginecologista é o profissional que acompanha a mulher em todas as fases da vida, desde a adolescência até a maturidade. Essas consultas são oportunidades não apenas para detectar doenças, mas também para promover bem-estar, discutir hábitos saudáveis e tirar dúvidas sobre o próprio corpo”, explica a Dra. Tatiana Chaves, professora de Ginecologia da Afya Goiânia.

No entanto, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), estima-se que cerca de 4 milhões de brasileiras nunca procuraram atendimento ginecológico. Para a Dra. Tatiana Chaves, a dificuldade de manter o acompanhamento médico está relacionada, em grande parte, à rotina das mulheres.

“As pacientes relatam falta de tempo na maioria das vezes. Algumas mencionam esquecimento da data da última consulta, poucas dizem não saber da importância, e muitas contam que cuidar de netos ou de pais as impede de agendar o próprio atendimento”, diz.

Abaixo, a médica da Afya Goiânia lista cinco motivos que reforçam a importância de visitar regularmente o ginecologista. Confira!

1. Prevenção de doenças graves

A consulta com ginecologista permite rastrear e detectar precocemente enfermidades como câncer de colo do útero, câncer de mama, infecções sexualmente transmissíveis e disfunções hormonais. “A visita periódica ao ginecologista não é apenas para tratar sintomas, é para cuidar da saúde antes que o problema apareça”, explica a Dra. Tatiana Chaves. Com esse acompanhamento, mulheres têm mais chance de tratamento mais simples, menos invasivo e melhores prognósticos.

2. Orientação sobre sexualidade, reprodução e contracepção

Independentemente da idade ou se tem ou não filhos, a consulta é uma oportunidade de esclarecer dúvidas sobre contracepção, planejamento familiar, vida sexual saudável, menopausa ou climatério. Além disso, permite avaliar fatores de risco, adaptar métodos contraceptivos conforme o ciclo de vida e promover uma sexualidade mais informada.

ilustração de endometriose em útero em tons de rosa
As consultas regulares ajudam na identificação precoce de problemas ginecológicos (Imagem: Gegambar | Shutterstock)

3. Cuidado integral: hormônios, ciclo menstrual e bem-estar

Problemas hormonais, como SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), endometriose e menopausa precoce, ou alterações no ciclo menstrual, como cólicas severas, sangramentos fora de hora e tensão pré-menstrual (TPM) acentuada, podem ser tratados ou acompanhados com mais eficácia quando há vínculo com um ginecologista.

“Quando a mulher trata seu ciclo e seus hormônios de forma regular, o impacto vai além da saúde reprodutiva, ele atinge seu humor, sono, disposição e qualidade de vida”, comenta a professora da Afya Goiânia.

4. Construção de vínculo e acompanhamento ao longo da vida

Ter um ginecologista de confiança facilita o acompanhamento ao longo dos anos, com menos ansiedade, melhores esclarecimentos, histórico clínico organizado e adaptações conforme novas fases da vida (como gestação, pós-parto e climatério). Essa continuidade favorece que o profissional conheça seu histórico, o que significa diagnósticos mais rápidos e condutas mais adequadas.

5. Empoderamento feminino e autocuidado

Ir ao ginecologista regularmente é um ato de autocuidado e protagonismo: você assume o controle da sua saúde, das decisões sobre seu corpo, gera mais consciência sobre sinais e o que é normal ou digno de atenção. “Quando a mulher se coloca no centro do cuidado, a ginecologia se torna aliada de sua liberdade, bem‐estar e autonomia”, finaliza a Dra. Tatiana Chaves.

Por Beatriz Felicio





Fonte: Portal EdiCase

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