Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é a principal causa de cegueira reversível no mundo. No Brasil, conforme a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), surgem cerca de 550 mil novos casos da doença por ano. O problema provoca a perda de transparência progressiva do cristalino e compromete de forma significativa a qualidade de vida.
“A catarata é um processo natural do envelhecimento do olho e pode afetar qualquer pessoa a partir dos 60 anos. O paciente começa a perceber visão embaçada, dificuldade para dirigir à noite, maior sensibilidade à luz e até alteração na percepção das cores. O tratamento é cirúrgico, mas a boa notícia é que o procedimento é rápido, seguro e devolve a visão com alta taxa de sucesso”, explica o oftalmologista Dr. Victor Massote, vice-diretor clínico do OCULARE Hospital de Oftalmologia.
Apesar dos avanços, ainda existem muitos mitos em torno da cirurgia de catarata que afastam pacientes do tratamento. A seguir, confira a verdade sobre eles!
Mito. Até agora não há evidência científica de que colírios ou remédios não cirúrgicos revertam catarata ou impeçam sua progressão de forma eficaz. A única forma comprovada de restaurar a visão perdida pela doença é a remoção cirúrgica do cristalino opaco e a implantação de uma lente intraocular. Qualquer tratamento que prometa cura sem cirurgia deve ser visto com cuidado.
Mito. Antigamente, isso era verdade, mas com as técnicas modernas não há necessidade de esperar. A cirurgia pode e deve ser feita assim que a catarata começa a interferir na qualidade de vida — não é preciso esperar que “amadureça”.
Mito. Atualmente, a cirurgia de catarata é bastante segura, bem difundida, com baixa taxa de complicações quando executada por profissionais qualificados e com bons equipamentos. O procedimento dura cerca de 20 minutos, é indolor e realizado com anestesia local e sedação, acompanhada por uma equipe de anestesia. O paciente recebe alta no mesmo dia, devendo fazer os retornos programados e usar as medicações pós-operatórias prescritas.
Mito. As lentes são produzidas com materiais biocompatíveis, que são projetados para não causar reação imunológica significativa no olho. O organismo aceita naturalmente o implante.
Mito. Uma vez retirado o cristalino opaco, a catarata não volta. O que pode acontecer, em alguns casos, é a opacificação da cápsula posterior do olho, que é corrigida facilmente com um procedimento com yag laser.
“O verdadeiro risco não está no procedimento, mas, sim, em postergá-lo. A perda visual causada pela catarata é progressiva e inevitável, mas a cirurgia oferece a chance real de recuperar a visão com qualidade e de forma duradoura”, conclui o Dr. Victor Massote.
Por Bruno Camargos
Fonte: Portal EdiCase
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