A trombose venosa profunda ocorre quando um coágulo sanguíneo se forma dentro de uma veia, geralmente nas pernas. A doença costuma causar inchaço súbito em apenas uma perna, dor ou sensação de peso local, vermelhidão ou coloração arroxeada, endurecimento em uma área da perna e aumento da temperatura local.
Segundo Juliana Sander Suguita, angiologista e cirurgiã vascular do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), a rotina prolongada em frente ao computador contribui para o aumento do risco da doença. “Ficar muito tempo parado, especialmente com as pernas dobradas, dificulta o retorno do sangue ao coração. Isso gera estase sanguínea, ou seja, o sangue fica acumulado e pode coagular. No home office, muitas pessoas passam horas sentadas, com pouca hidratação, o que favorece a trombose”, explica.
Quando não tratada adequadamente, a trombose pode evoluir para complicações graves, como a embolia pulmonar. Nesse caso, os sintomas incluem falta de ar, dor no peito e palpitações, todos sinais de alerta que exigem atendimento médico imediato.
Além de dor e inchaço, a trombose também pode gerar sequelas a longo prazo, como a síndrome pós-trombótica, caracterizada por dor crônica, edema, escurecimento da pele e até úlceras.
A médica reforça que hábitos cotidianos podem fazer toda a diferença na prevenção, especialmente para quem trabalha muitas horas sentado diante do computador, e lista cinco medidas simples para ajudar prevenir a trombose:
Juliana Sander Suguita também alerta para crenças equivocadas sobre a doença e os principais fatores de risco. “É mito achar que a trombose só ocorre em pessoas com varizes. Outro mito é pensar que a doença afeta apenas idosos. Ela pode atingir jovens e até atletas, principalmente quando há fatores de risco como uso de anticoncepcionais, longos voos, predisposição genética ou pós-operatórios”, esclarece.
Além do sedentarismo, outros fatores que podem aumentar a probabilidade de trombose são: “uso de anticoncepcionais hormonais (sobretudo se combinados ao tabagismo), histórico familiar, cirurgias recentes ou imobilização prolongada, gravidez e pós-parto, obesidade, varizes, câncer e doenças autoimunes ou inflamatórias”, conclui a médica.
Por Aline Telles
Fonte: Portal EdiCase
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