5 dicas para renovar os ambientes sem grandes reformas



Renovar um ambiente não exige reformas complexas ou quebra-quebra. Muitas vezes, pequenos ajustes e escolhas bem pensadas são capazes de transformar completamente um espaço. Mudanças simples criam novas sensações e permitem que o local se torne mais aconchegante e alinhado ao estilo de quem vive nele, sem a necessidade de grandes investimentos ou obras demoradas.

À frente do escritório Spaço Interior, a arquiteta Ana Rozenblit reforça que originalidade é mais importante do que grandes intervenções com obras. “É possível renovar completamente a sensação de um espaço usando recursos simples e inteligentes, sem precisar de quebra-quebra ou de obras pesadas”, afirma.

A seguir, ela compartilha 5 dicas para renovar os ambientes sem grandes reformas. Confira!

1. Aposte em paredes criativas

Quando pensamos em transformação, as paredes são as primeiras superfícies que chamam atenção. Uma pintura nova já garante frescor, mas há alternativas igualmente eficazes como papéis de parede, adesivos decorativos ou uma composição de quadros e obras de arte de peso. “Também gosto de sugerir prateleiras e nichos, que, além de decorar, ajudam a organizar”, explica Ana Rozenblit.

2. Utilize o piso sobre piso

O mesmo raciocínio das paredes equivale para os pisos e não é preciso encarar a demolição do material existente. Materiais como vinílico, laminado e até o porcelanato podem ser aplicados sobre o piso original, reduzindo tempo e mitigando a sujeira.

O piso sobre piso é uma grande alternativa, mas é claro que precisamos analisar a viabilidade. A superfície deve estar nivelada para que a medida seja resolutiva e é fundamental planejar os encaixes, assim como verificar portas e rodapés.

“Também é possível conquistar um visual novo investindo num bom tapete, que pode integrar os espaços ou ajudar na demarcação das áreas. Há modelos neutros, estampados, coloridos, que vão compor o ambiente ou até roubar a cena”, indica a especialista.

Pequenos ajustes podem transformar o hall de entrada de forma simples (Projeto: escritório Spaço Interior | Imagem: Kadu Lopes)

3. Opções para o hall de entrada

No hall de entrada, o primeiro passo é analisar as potencialidades da área e tirar as medidas com precisão. Só a partir daí que móveis e acessórios podem ser definidos, evitando que a área transmita a sensação de apertado ou vazio.

Também vale investir em peças multifuncionais, como bancos, aparadores e ganchos, que resolvem as demandas clássicas de uma chegada: tirar ou colocar os sapatos e pendurar aquilo que está à mão. Cada espaço é único e uma abordagem inteligente transforma um pequeno hall de entrada em um lugar convidativo e funcional.

Já os espelhos atuam como um verdadeiro truque de arquitetura, refletindo luz e ampliando ambientes. Um modelo grande pode ser o protagonista do cômodo, enquanto versões menores permitem composições inovadoras. “Quando posicionados em frente às janelas, eles potencializam a iluminação natural e tornam os espaços mais agradáveis”, sugere Ana Rozenblit.

Quando falamos de iluminação, também é possível mudar a atmosfera de um ambiente, trabalhando com peças de apoio, como abajures e luminárias de piso, ou sistemas de fácil instalação, como os trilhos e spots, que não exigem o rebaixamento de gesso do espaço.

4. Renove a marcenaria e móveis soltos

Na marcenaria, é possível atualizar portas de armários, trocar puxadores, aplicar novas pinturas ou revestimentos, além de inserir soluções inteligentes de organização interna. Pequenas mudanças, como incluir nichos, prateleiras ou painéis ripados, já trazem sensação de ambiente renovado, sem necessidade de desmontar tudo.

Já os móveis soltos permitem flexibilidade e personalidade. Sofás, poltronas, mesas e cadeiras em novos tecidos, cores e acabamentos transformam a atmosfera do espaço de forma rápida. É uma oportunidade de incluir peças marcantes ou até reaproveitar móveis existentes, apenas com uma boa restauração ou reestofamento.

5. Aposte em recursos reversíveis

Para quem mora em imóvel de aluguel, a regra é apostar em recursos reversíveis. Papéis de parede, adesivos vinílicos em paredes e superfícies, alguns tipos de espelhos, luminárias de piso, envelopamento de móveis e divisórias removíveis, como biombos, permitem personalizar sem medo de perder o depósito em posse do locatário. “É importante pensar em elementos que possam ser retirados facilmente, sem deixar marcas”, orienta Ana Rozenblit.

Os móveis, por sua vez, também entram nessa lógica de transformação sem grandes custos. Uma nova camada de tinta, a troca de puxadores ou pés, ou até uma marcenaria sob medida para reaproveitar o que já existe são possibilidades a serem avaliadas. “Gosto de pensar nos móveis como peças em constante evolução. Basta um olhar atual para que ganhem nova identidade”, finaliza a arquiteta.

Por Henrique Araújo





Fonte: Portal EdiCase

Redação EdiCase

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