Faltam poucos dias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, e essa reta final exige atenção especial ao equilíbrio entre estudo e bem-estar. Mais do que revisar conteúdos, é importante manter a calma, cuidar da alimentação, dormir bem e preservar a mente tranquila. Esses cuidados ajudam a garantir um bom desempenho no exame, permitindo que o estudante coloque em prática todo o conhecimento adquirido ao longo do ano e alcance um excelente resultado.
“Estratégia de estudo, saúde mental e física e o suporte necessário é o que fará diferença nesses dias que faltam para o Enem”, afirma Ana Carolina Han, coordenadora pedagógica dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Colégio Rio Branco.
Abaixo, a profissional lista 5 dicas para manter o equilíbrio na reta final do Enem. Confira!
Com o Enem cada vez mais próximo, é comum que os estudantes pensem que este é o momento ideal de intensificar suas revisões e testes, buscando memorizar e compreender os conteúdos do exame ao máximo. Porém, a preparação vai além do conteúdo: sono adequado, alimentação equilibrada e momentos de descanso também são determinantes.
Estudos da Universidade de Stanford apontam que noites mal dormidas podem reduzir em até 40% a capacidade de retenção de informações, algo que impacta diretamente na performance em provas longas, que chegam a durar mais de cinco horas por dia.
“Quando o corpo e a mente estão em equilíbrio, o aprendizado acontece de forma mais eficiente. Por isso, ter estratégias de autocuidado é tão importante quanto revisar fórmulas de matemática ou conceitos de biologia”, reforça Ana Carolina Han.
Apesar de o conteúdo ser a base do Enem, um fator comumente esquecido na reta final é a preparação física para o dia da prova. O exame tem duração mínima de três horas e pode ser muito cansativo, tanto física quanto mentalmente.
Por isso, o desempenho no dia da prova não depende exclusivamente do conhecimento sobre o conteúdo. Nesse contexto, a resistência física, a gestão do tempo e o controle da ansiedade também são decisivos para enfrentar as mais de cinco horas de exame.
“Não basta saber a matéria, é preciso interpretar bem, administrar o tempo e manter a calma. Essas competências, somadas ao conhecimento, são determinantes para abrir as portas do ensino superior”, completa a especialista.
Outro pilar essencial nesta reta final é a rede de apoio ao estudante. Para a coordenadora, o papel da escola é crucial não só no acompanhamento acadêmico, mas também no suporte emocional. “A escola organiza o estudo coletivo, orienta estratégias, fornece feedbacks rápidos e, principalmente, oferece acolhimento. Muitas vezes, o que o aluno precisa nesse momento é de alguém que o tranquilize e mostre que ele é capaz”, ressalta.
A família também desempenha papel importante nesse processo, especialmente nos momentos de maior desgaste emocional. “Pais e responsáveis precisam ser fonte de segurança. Estar disponível para escutar, incentivar hábitos saudáveis e ajudar na logística do dia a dia pode aliviar parte da pressão que o aluno sente”, completa a pedagoga.
Apesar da proximidade do Enem gerar ansiedade, é importante que os estudantes mantenham a calma e sigam executando seu planejamento estratégico de estudos. Ou seja, dando continuidade a seus cronogramas e equilibrando as diferentes frentes de estudo, como revisões e simulados.
Conforme Ana Carolina Han, o planejamento estratégico é decisivo porque diminui a ansiedade e ajuda os candidatos a direcionarem seus esforços para os conteúdos mais recorrentes no Enem, ao mesmo tempo em que equilibra a revisão teórica com a prática. “Um dos pontos centrais é alternar revisões com a resolução de simulados. Essa dinâmica permite que o estudante veja na prática o que está funcionando, ajuste a rota, controle o tempo de prova e, principalmente, aprenda a lidar com o nervosismo”, explica.
Essa estratégia encontra respaldo em dados levantados pelo próprio Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Na edição de 2023, por exemplo, mais de 60% das questões tiveram como base assuntos recorrentes em provas anteriores, o que demonstra a importância de revisitar edições passadas do exame.
As particularidades do Enem em relação a outros vestibulares também exigem atenção. Diferentemente de provas tradicionais, o exame é conhecido por suas questões contextualizadas, que relacionam temas sociais, ambientais, culturais e científicos a diferentes áreas do conhecimento. Além disso, a correção pela TRI (Teoria de Resposta ao Item) valoriza a consistência do candidato e penaliza tentativas de chute.
Por isso, a recomendação é acertar, sobretudo, as questões fáceis e médias, garantindo uma base sólida de pontos. “Os estudantes precisam treinar provas antigas, aprender a administrar o tempo e investir em habilidades como interpretação de texto e leitura crítica, que são fundamentais para o estilo do Enem”, explica Ana Carolina Han.
Por Renata Tomoyose
Fonte: Portal EdiCase
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