Com o aumento do preço do cacau desde o início de 2025, por conta das mudanças climáticas que afetam os seus principais países produtores, como Costa do Marfim e Gana, tem se tornado mais comum produtos com “sabor chocolate” nas prateleiras do mercado, deixando a desejar no aroma, no gosto e nos benefícios à saúde.
“O senso comum de que tal produto já não é mais o mesmo agora é um fato. Os chocolates não possuem mais o mesmo gosto pois não estão sendo produzidos com os mesmos ingredientes que anteriormente, para driblar a alta do preço do cacau”, comenta Edna Freignan, professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), para um produto ser considerado chocolate deve conter pelo menos 25% de sólidos de cacau em sua composição. “Como os produtos sabor chocolate possuem uma pequena quantidade de cacau ou até nenhuma, eles contêm aditivos, que não trazem nenhum benefício para a saúde e, inclusive, podem propiciar o ganho de peso, problemas cardiovasculares, reações alérgicas e uma dieta desequilibrada”, alerta.
A nutricionista explica que a presença de produtos “sabor chocolate” interfere nos benefícios que antes poderíamos encontrar no alimento. “Um chocolate produzido com cacau mesmo e sem a adição de ingredientes, como óleo de soja, é rico em flavonoides, que são poderosos antioxidantes”, afirma.
O chocolate pode ajudar a combater os radicais livres no corpo, protegendo as células contra danos e contribuindo para a prevenção de doenças crônicas. Além disso, Edna Freignan destaca que o consumo desse alimento pode melhorar o humor, já que aumenta a produção de serotonina, um neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar.
“Estudos também sugerem que o chocolate amargo pode beneficiar a saúde cardiovascular, melhorando a circulação sanguínea, reduzindo a pressão arterial e diminuindo o risco de doenças cardíacas”, acrescenta.
No entanto, a profissional destaca que é importante consumir chocolate com moderação e optar por variedades com maior teor de cacau e menos açúcar para aproveitar ao máximo seus benefícios.
Abaixo, Edna Freignan explica como escolher um chocolate saudável, mantendo seu sabor e qualidade. Confira!
Prefira chocolates com um teor de cacau de pelo menos 70% ou mais. “Chocolates com maior teor de cacau contêm mais antioxidantes e menos açúcar”, comenta Edna Freignan.
A lista de ingredientes do chocolate presente na embalagem deve ser curta e simples. Os principais ingredientes devem ser massa de cacau, manteiga de cacau e cacau em pó. “Se na lista há ingredientes como gorduras hidrogenadas, óleos vegetais, aromatizantes artificiais, corantes e conservantes, já é um sinal de atenção de que não se trata de um chocolate de boa qualidade”, reforça a nutricionista.
Os ingredientes são listados em ordem decrescente de quantidade; por isso, no chocolate de qualidade, o cacau deve ser um dos primeiros. A especialista aponta que “chocolates em que o açúcar é o primeiro ingrediente listado, já significa que não há benefícios nutricionais”.
Alguns chocolates indicam a origem do cacau, o que pode ser um indicativo de qualidade. Cacau de origem única ou de regiões específicas pode ter um sabor mais rico e ser de melhor qualidade.
Compare a quantidade de calorias, gorduras, açúcares e fibras entre diferentes marcas. “Isso pode ajudar a escolher a opção mais saudável”, sugere Edna Freignan.
Por Leticia Zuim Gonzalez
Fonte: Portal EdiCase
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