5 dicas para adotar a tendência bedscaping no quarto

Em meio à rotina intensa e às demandas constantes, cresce o desejo de encontrar refúgio em um ambiente que ofereça mais do que funcionalidade: um local onde seja possível se desligar do mundo exterior e se reconectar consigo. É justamente nessa busca por aconchego e propósito que ganha força uma abordagem que vai além da decoração convencional, promovendo um verdadeiro respiro para os sentidos e para a alma: o bedscaping.

O conceito é um convite para pensar além da função básica dos dormitórios e criar um espaço que estimule os sentidos. “Não é apenas onde dormimos, mas o lugar onde recarregamos a mente, o corpo e o espírito. Por isso, o bedscaping se tornou tão essencial: ele nos lembra da importância de cuidar da estética e da funcionalidade do ambiente”, explica o arquiteto da GT Building, Fabio Lima. 

Do minimalismo ao maximalismo

Nos últimos anos, o minimalismo ganhou força, com a valorização de ambientes limpos, neutros e multifuncionais, voltados à praticidade e ao chamado “silêncio visual”. A proposta era resgatar o controle emocional e a organização em casa. Com a chegada do maximalismo contemporâneo, no entanto, observa-se um movimento complementar: o lar — especialmente o quarto — volta a ser espaço de expressão afetiva.

“Camadas de tecidos, almofadas com diferentes texturas, livros, objetos decorativos e cores mais intensas reaparecem com propósito. O bedscaping atua como uma ponte entre esses dois mundos: é possível ter um quarto acolhedor e visualmente rico, sem que ele se torne caótico ou cansativo”, complementa Fabio Lima. 

Aplicando o bedscaping no quarto

A seguir, Fabio Lima lista algumas dicas práticas para adotar o bedscaping no quarto, dentro da proposta do it yourself, sempre com a premissa de que o equilíbrio é fundamental. “Compor com intenção, sem excessos gratuitos”, resume o arquiteto. Confira!

1. Sensações que os materiais provocam

Tecidos naturais, como linho e algodão, conferem leveza e frescor. Mantas, sobreposições e almofadas criam camadas visuais que convidam ao toque e ao descanso. A escolha da roupa de cama deve ser tão criteriosa quanto a de um sofá ou cortina — afinal, está em contato direto com o corpo. 

2. Iluminação como aliada

Luzes indiretas, como abajures com luz amarelada, arandelas ou fitas de LED atrás da cabeceira, criam uma atmosfera intimista. O ideal é contar com mais de uma fonte luminosa, com intensidades diferentes, adequadas a cada momento — da leitura ao relaxamento. 

Tons suaves, terrosos e neutros remetem à natureza e acalmam o olhar (Projeto: GT Building | Imagem: Samuel Berger)

3. Papel das cores

Tons suaves, terrosos e neutros, como areia, argila, verde oliva ou off-white, remetem à natureza e acalmam o olhar. “Se você é mais ousado, recomendo tons mais profundos dessa paleta. Vale lembrar que o bedscaping é sobre intenção e sensações”, reforça o arquiteto. 

4. Função das texturas e aromas

Um quarto acolhedor deve estimular positivamente todos os sentidos. Tapetes felpudos, cortinas que filtram a luz com suavidade, difusores com aromas como lavanda ou cedro e até o som — ou sua ausência — compõem essa experiência sensorial. Cada detalhe ajuda a transformar o ambiente em um verdadeiro refúgio. 

5. Elementos para evitar

Iluminação fria e direta, excesso de cores vibrantes, acúmulo de objetos sem função definida e eletrônicos em destaque, como TVs, cabos e carregadores expostos. Esses elementos geram distrações e aumentam a exposição à luz azul, prejudicando o descanso.

“Se eu pudesse dar uma dica de ouro, seria: respeite a sua essência. O quarto não deve seguir tendências de forma cega, mas refletir a personalidade, as memórias e o ritmo de quem vive naquele espaço. Uma peça de família, um quadro querido, um livro na mesinha são detalhes que transformam o ambiente em um ‘templo pessoal’. O bedscaping não é um estilo, mas uma abordagem que deve conversar com seu gosto e estilo de vida”, finaliza Fabio Lima.

Por Ana Luiza Branco

Fonte: Portal EdiCase

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Redação EdiCase

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