O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 acontece nos dias 9 e 16 de novembro. Para muitos candidatos, essa é a chance de conquistar uma vaga no ensino superior, e a redação se mantém como um dos pontos mais decisivos, pois representa 20% da nota final da avaliação.
Revisar o próprio texto, encontrar falhas e reforçar argumentos são práticas que podem elevar a pontuação. Para alcançar esse resultado, compreender as competências avaliadas pelos corretores é fundamental, já que cada uma delas indica o caminho para construir uma produção de excelência.
Construir um texto dissertativo-argumentativo, com uma linha de raciocínio que convença o leitor, composta por introdução com tese explícita, desenvolvimento e conclusão com proposta de intervenção, é crucial.
Outro ponto importante é que o estudante utilize no conteúdo um repertório sociocultural, além dos textos motivadores com uso produtivo. Para isso, Giovanna Vecchi, auxiliar pedagógica da plataforma Redação Nota 1000, explica que, ao utilizar uma coletânea externa e pertinente ao tema abordado, o aluno demonstra conhecimento e revela sua capacidade de relacionar informações e trabalhá-las em defesa de seu ponto de vista. “O uso produtivo do repertório sociocultural enriquecerá a argumentação, trazendo maior autoridade a ela e, consequentemente, garantindo mais pontos na avaliação”, ressalta.
A matriz referencial de avaliação e pontuação da redação do Enem é baseada em cinco competências, que analisam diferentes aspectos do texto escrito. Para relembrar os estudantes, Giovanna Vecchi lista os cinco quesitos avaliados e como identificá-los em sua própria produção textual no Enem. Veja abaixo!
O aluno deve escrever na norma-padrão da língua. Para ajudar na autoavaliação, o estudante pode digitar seu texto em alguma ferramenta de edição de textos para identificar possíveis desvios cometidos. Aconselha-se evitar os parágrafos frasais, pois se espera que o aluno elabore os parágrafos por meio da subordinação de períodos dentro deles.
É necessário fazer menção às palavras-chave da frase temática ou equivalentes a elas. Quanto ao gênero, o Enem exige uma redação dissertativa-argumentativa, a qual é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão.
O aluno deve expor e desenvolver seus argumentos para convencer o leitor a respeito do ponto de vista defendido. Eles devem estar organizados e desenvolvidos. Para uma boa argumentação, Giovanna Vecchi propõe três princípios básicos: direcionalidade, complementaridade e remissividade. Isto é, o texto deve seguir um raciocínio lógico, conduzindo o leitor até a conclusão (direcionalidade).
Além disso, as informações devem estar bem relacionadas entre si, de modo que uma complemente a outra, e ser relevantes para o embasamento da sua opinião (complementaridade). Por fim, é preciso manter a coesão do texto por meio da retomada das ideias apresentadas (remissividade).
É recomendável que o aluno releia o texto para verificar se o recorte temático é mantido ao longo de toda a produção e se os argumentos estão de acordo com a proposta e bem-organizados. É essencial também que o estudante se certifique de que não há lacunas argumentativas. Se existir alguma ideia vaga, significa que é preciso complementá-la. A redação deve conter informações relevantes e relacionadas entre si para que, assim, a persuasão seja garantida.
Avalia-se o conhecimento do aluno em relação aos elementos coesivos e sua articulação de ideias. Para uma autoavaliação, o candidato pode se perguntar:
De acordo com as premissas do Enem, para uma proposta de intervenção completa, é preciso mencionar cinco elementos: agente, ação, modo/meio, efeito e detalhamento. Cada ausência resulta no desconto de pontos.
Existem alguns erros comuns que podem ser evitados na produção da redação para reduzir as chances de perder pontos. A seguir, a auxiliar da Redação Nota 1000 destaca dois erros “clássicos” e como identificá-los para não os cometer:
Por fim, embora modelos de redação prontos pareçam ser a solução para conquistar notas elevadas, na realidade, eles podem ser o que leva à perda de pontos. Isso porque, muitas vezes, candidatos seguem padrões e utilizam repertórios e argumentos genéricos que não condizem com o tema da proposta dada. Ler e praticar a escrita é o que tornará o aluno apto a adotar um posicionamento consistente diante de um determinado tema.
Por Laura Ragazzi
Fonte: Portal EdiCase
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