O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode trazer mais malefícios ao organismo do que prazer momentâneo. Esses produtos sobrecarregam o corpo e prejudicam o funcionamento do metabolismo, favorecendo o surgimento de doenças crônicas. Por isso, escolher conscientemente o que colocar no prato é essencial para preservar a saúde, garantir energia e manter o equilíbrio a longo prazo.
Segundo a nutricionista Jessica Felipe, professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, produtos ultraprocessados como macarrão instantâneo, salsicha, hambúrguer industrializado, refrigerante e embutidos apresentam uma combinação prejudicial de sódio, gorduras saturadas, açúcares e aditivos químicos.
“O consumo frequente desses alimentos aumenta o risco de obesidade, diabetes, hipertensão, alterações hormonais e inflamação crônica, além de prejudicar a microbiota intestinal, que é essencial para a saúde imunológica e metabólica do corpo”, alerta.
Abaixo, a nutricionista explica como o consumo excessivo de certos alimentos podem prejudicar a saúde. Confira!
O macarrão instantâneo contém grande quantidade de sódio e conservantes que, em excesso, podem sobrecarregar os rins e aumentar a pressão arterial.
As salsichas e outros alimentos embutidos têm nitritos e nitratos, que no organismo podem se transformar em compostos potencialmente cancerígenos, aumentando o risco de câncer colorretal e outras doenças.
Hambúrgueres industrializados combinam calorias excessivas, gorduras saturadas e aditivos químicos, favorecendo obesidade, resistência à insulina e doenças cardiovasculares.
Refrigerantes e bebidas açucaradas são ricos em açúcares simples, que elevam rapidamente a glicemia, estimulam inflamação e podem levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e ao aumento do risco de doenças metabólicas.
O consumo frequente e em excesso de churrasco também não é benéfico para a saúde. “Embora culturalmente popular, o preparo da carne em altas temperaturas ou sobre brasas diretas gera compostos cancerígenos, como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) e aminas heterocíclicas (AHCs). Esses compostos aumentam o risco de câncer de cólon, pâncreas, próstata e, quando consumidos em excesso, podem causar inflamação sistêmica e acelerar processos de envelhecimento celular”, explica a professora de Nutrição.
Jessica Felipe ressalta que o efeito desses alimentos não se limita ao excesso calórico. Também interferem no equilíbrio metabólico e hormonal do corpo, prejudicam a microbiota intestinal, aumentam marcadores inflamatórios e podem gerar resistência à insulina, contribuindo para alterações no metabolismo lipídico e aumento do risco de doenças crônicas.
Por isso, ela recomenda substituir esses itens por alimentos frescos e minimamente processados, como frutas, vegetais, leguminosas, cereais integrais, ovos, carnes magras e alimentos fermentados, que fornecem fibras, vitaminas e minerais essenciais para o funcionamento saudável do organismo.
Por Bianca Lodi Rieg
Fonte: Portal EdiCase
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