O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou uma resolução que atualiza as regras para a realização da cirurgia bariátrica e metabólica no Brasil, entre elas, está a liberação do procedimento para pacientes a partir de 14 anos. A nova norma substitui as resoluções anteriores e incorpora evidências científicas recentes, ampliando significativamente o acesso ao tratamento.
Segundo o Dr. Marcelo Carneiro, especialista no tratamento da obesidade, fundador da Obesicenter (centro de tratamento para obesidade) e médico do reality “Quilos Mortais Brasil”, a mudança representa um avanço histórico.
“A nova resolução é um marco para a medicina. Ela reconhece que a obesidade é uma doença complexa, multifatorial, e a cirurgia deixa de ser vista como a última opção de tratamento, passando a ser considerada uma ferramenta importante em fases menos avançadas da doença”, comenta.
Abaixo, o médico explica sobre as mudanças nas regras para realizar cirurgia bariátrica no Brasil. Confira!
Antes, somente quem tinha IMC (Índice de massa corporal) acima de 40, ou entre 35 e 40 com comorbidades, era elegível. Agora, pessoas com IMC entre 30 e 35 podem ser operadas se tiverem doenças como diabetes tipo 2, doença cardiovascular grave, apneia do sono, esteatose hepática com fibrose, osteoartrose grave, entre outras.
Antes, pacientes diabéticos precisavam ter entre 30 e 70 anos e diagnóstico com menos de 10 anos. Também era exigido acompanhamento médico prolongado. Agora, não há mais limite de idade nem exigência de tempo mínimo ou máximo de doença. A decisão passa a ser individualizada, com mais autonomia para os médicos.
Antes, jovens menores de 16 anos só podiam passar pela cirurgia em caráter experimental, com aprovação ética e dentro de protocolos especiais. Agora, a cirurgia está liberada a partir dos 14 anos, desde que o adolescente tenha IMC acima de 40 com complicações clínicas, avaliação multiprofissional e consentimento dos responsáveis.
Antes, algumas técnicas cirúrgicas como a Banda Gástrica Ajustável e Derivação Biliopancreática constavam entre as permitidas. Agora, a resolução exclui esses procedimentos, com base nas evidências mais recentes. A lista oficial de técnicas atualizadas será divulgada em breve pelo CFM.
O Dr. Marcelo Carneiro reforça o impacto das mudanças, principalmente na prevenção de complicações futuras. “O que estamos vendo é uma evolução do ponto de vista técnico e humano. A obesidade não pode mais esperar. A atualização representa a chance de reverter quadros graves de obesidade”, comemora.
Por Eduarda Pires
Fonte: Portal EdiCase
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