O crescimento muscular, chamado de hipertrofia, envolve muito mais do que simplesmente erguer grandes cargas ou executar séries intermináveis. Ele requer o equilíbrio entre intensidade, volume, frequência dos treinos, períodos de recuperação e uma nutrição apropriada.
Adaptar todos esses elementos ao seu objetivo e à sua capacidade física é fundamental para alcançar progresso de maneira segura e eficaz, permitindo que o organismo receba os estímulos certos e o tempo necessário para se desenvolver de forma consistente.
Abaixo, o supervisor técnico da academia Corpo e Saúde, Breno Daniel, explica três fatores importantes para o crescimento muscular. Confira!
A carga representa a intensidade do esforço, ou seja, o peso utilizado em cada exercício. Quando aumentada de forma progressiva, ela gera maior tensão mecânica, um dos principais estímulos fisiológicos para a hipertrofia muscular.
Segundo um levantamento publicado no Journal of Strength and Conditioning Research, cargas mais elevadas são eficazes para maximizar o recrutamento de fibras musculares, associadas ao crescimento muscular. Contudo, o uso de cargas altas exige domínio técnico para prevenir lesões.
“Muitas pessoas priorizam o aumento da carga sem consolidar a técnica. Gosto sempre de lembrar uma frase do meu mentor, Prof. PhD Jonato Prestes: ‘a técnica precede a carga’. Ou seja, levantar mais peso só é eficaz e seguro quando o movimento é bem executado”, alerta Breno Daniel.
O volume de treino corresponde ao total de trabalho realizado: séries × repetições × carga. O volume é diretamente proporcional ao crescimento muscular — até certo ponto. Um estudo publicado na Medicine & Science in Sports & Exercise, mostrou que realizar mais de 10 séries por grupo muscular por semana gera maiores ganhos de massa muscular do que volumes menores.
No entanto, o excesso pode ter efeito contrário. “Um erro comum é aumentar demais o volume sem respeitar os limites do corpo. Isso pode levar ao overtraining, que compromete a recuperação e pode até estagnar os resultados”, explica Breno Daniel.
A frequência diz respeito a quantas vezes por semana um grupo muscular é treinado. Treinar com maior frequência permite distribuir o volume de forma mais eficiente e manter estímulos regulares, o que otimiza o ganho muscular.
Além de combinada, a prática dessas três etapas precisa ser feita da forma correta para ter o resultado esperado. “Quando falamos de resultados no treinamento, a tríade carga, volume e frequência é fundamental — mas precisa ser bem compreendida”, destaca Breno Daniel, que acrescenta: “Mais nem sempre é melhor. Um bom programa de treino busca o equilíbrio entre estímulo e recuperação. Treinar com inteligência é o que traz resultado de verdade”.
Não existe um único fator responsável pela hipertrofia muscular. A carga estimula, o volume desenvolve e a frequência consolida os ganhos. O segredo está em alinhar esses três elementos ao seu objetivo, respeitando os limites do corpo e priorizando sempre a técnica.
Por Evelyn Guimarães
Fonte: Portal EdiCase
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