O aluguel de imóveis é uma alternativa bastante interessante para quem deseja garantir uma renda extra todos os meses e conquistar mais independência financeira. Esse tipo de investimento gera retorno constante, especialmente quando se trata de shoppings e prédios comerciais, que costumam ter alta procura por empresas em busca de localização estratégica.
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), por exemplo, funcionam como um condomínio de investidores, em que cada pessoa compra uma pequena parte de grandes empreendimentos e recebe uma fatia dos aluguéis todos os meses.
Como funcionam os Fundos de Investimento Imobiliário
Imagine que você quer investir em um shopping center, mas obviamente não tem dinheiro para comprá-lo. Com os Fundos de Investimento Imobiliário, você pode adquirir uma “cota” que representa uma pequena fração desse shopping. No final do mês, recebe sua parte dos aluguéis, sem dor de cabeça com inquilinos ou manutenção.
Segundo Pedro Van Den Berg, CEO da gestora Zagros Capital, os fundos imobiliários têm um papel importante na democratização do acesso ao mercado imobiliário no Brasil. “Com valores acessíveis, investidores podem se expor a ativos como galpões logísticos por meio de veículos como o fundo GGRC11, que antes estavam restritos a grandes investidores institucionais”, afirma.
Para começar, basta abrir uma conta em qualquer corretora e comprar as cotas. A grande vantagem é que, se precisar do dinheiro, pode vender suas cotas rapidamente, algo impossível com um imóvel físico.

Escolhendo os melhores fundos
Para escolher os melhores fundos, Marina Naime, gerente da B3 Educação, ensina o passo a passo. Confira!
1. Entenda os tipos disponíveis
Nem todo Fundo de Investimento Imobiliário é igual. Alguns investem em shoppings e prédios prontos que já geram aluguel. Outros apostam em construções novas. Há ainda os que compram títulos do setor imobiliário.
Cada tipo tem seu perfil: os que investem em imóveis prontos costumam pagar rendimentos mais estáveis, enquanto os de desenvolvimento podem valorizar mais, mas são mais arriscados. “É importante saber qual tipo você está considerando investir e se ele combina com o que você quer”, afirma Marina Naime.
2. Pesquise o histórico de pagamentos
Antes de investir, veja quanto o fundo paga por mês e se tem histórico consistente. Fique atento também se os imóveis do fundo estão bem ocupados.
3. Diversifique seus investimentos
A regra básica é não colocar todo o dinheiro em um lugar só. Distribua entre diferentes tipos de fundos imobiliários. Um pouco em shoppings, um pouco em prédios comerciais, um pouco em galpões. “Isso pode ajudar a reduzir os riscos, pois se um fundo não tiver um bom desempenho, outros podem compensar. Pesquise também se o fundo possui uma boa diversificação dentro de seu portfólio, ou seja, se não está concentrado em poucos imóveis ou setores”, finaliza Marina Naime.
Fonte: Portal EdiCase