Vivemos um novo mundo do trabalho. Mais descentralizado, remoto e conectado do que nunca. Nesse cenário, cresce o número de profissionais que atuam para empresas estrangeiras sem necessariamente deixar seus países de origem. São os chamados global workers, pessoas que exercem funções globais, com remuneração em moedas fortes e maior liberdade geográfica e de tempo.
Para quem deseja seguir esse caminho, é importante entender como, na prática, essas oportunidades se materializam. De forma geral, há três vias principais de entrada nesse universo:
Essa é a forma mais passiva de acesso, mas também uma das mais celebradas: ser abordado por recrutadores internacionais. Isso acontece, especialmente com profissionais que têm boa presença digital, perfis completos em plataformas como LinkedIn e formações muito valorizadas pelo mercado.
Porém, confiar apenas nisso pode ser ilusório. A ideia de que basta ter um “currículo matador” e esperar ser descoberto não condiz com a realidade para a maioria. Visibilidade ajuda, mas é preciso desenvolver as outras formas de acesso às oportunidades.
Cerca de um terço das pessoas que ingressam em posições internacionais o fazem por meio de indicações ou conexões. É o chamado networking, que, no contexto atual, deixou de ser aquele formato tradicional de eventos formais e troca de cartões. Hoje, o que conta é a construção de relações reais, com escuta genuína e trocas contínuas.
Costumo chamar esse movimento mais espontâneo e natural de netplaying: criar conexões a partir do próprio círculo colegas de trabalho, ex-chefes, amigos, familiares com interesse genuíno e sem esperar algo em troca. Conversas informais e interações sinceras costumam ser mais eficazes do que abordagens frias ou roteirizadas.
Por fim, há o caminho do search ativo: pesquisar, mapear e aplicar estrategicamente para vagas. Isso exige mais do que envio de currículos em massa. Envolve identificar empresas com políticas de contratação remota, adaptar nossas narrativas ao contexto global e entender as regras do jogo de cada mercado.
Também exige autoconhecimento: saber o que cada um tem a oferecer, o que o mercado valoriza e como posicionar isso de forma clara e atrativa. É o caminho mais trabalhoso e o menos debatido por especialistas de carreiras.
Esses três caminhos não são excludentes, eles se complementam. Visibilidade, relacionamento e estratégia formam um conjunto de ferramentas que aumenta as chances de entrada no mercado global. O que não funciona é a espera passiva, baseada apenas em fórmulas prontas. O mundo do trabalho mudou e as formas de acesso às oportunidades também.
Por Gustavo Sèngès
Especialista em carreiras globais, country manager na HireRight e autor do livro “Global Workers: escolha seu melhor futuro”.
Fonte: Portal EdiCase
Quando Mercúrio inicia seu movimento retrógrado em Sagitário, o cosmos convida a desacelerar. Será tempo…
Neste sábado, o movimento dos astros poderá despertar sensações mais profundas, influenciando cada signo de…
Com direito a uma quebra de recorde mundial, o Brasil somou, nesta sexta-feira (7), mais…
Na tarde desta sexta-feira (7), uma colisão entre dois veículos foi registrada no cruzamento da…
A Defesa Civil Estadual de Goiás e a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil…
Duas pessoas ficaram feridas após uma colisão entre duas motocicletas registrada na tarde desta sexta-feira…
This website uses cookies.