O ex-vereador Altemar Carrilho de Castro, o Temal, considerado foragido da justiça desde 23 de janeiro, resolveu se entregar à polícia e iniciar o cumprimento de pena, a qual havia sido condenado a de 17 anos e 20 dias de prisão. O mandado de prisão foi expedido pelo Poder Judiciário após o processo, que ele respondia, ter chegado ao fim, e a justiça manter sua condenação.

Transitado e julgado, o processo vinha se arrastando desde 2011 quando ele foi denunciado por estupro de vulnerável contra uma de suas sobrinhas. A denúncia sobre o abuso sexual partiu da mãe da menor e após apurar o caso, a então delegada titular da Delegacia Especializada de Apoio à Mulher (DEAM) de Goianésia, Fabiane Drews, indiciou Temal pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo as investigações, a garota foi abusada pelo ex-vereador por quatro anos.

A pena para casos de abuso sexual de menores varia entre oito e 15 anos de prisão, no entanto, como o magistrado da época, juiz Decildo Lopes Ferreira, da 1ª Vara Cível e da Infância e Juventude, entendeu que o crime aconteceu por várias vezes, a pena foi estendida para 17 anos e 20 dias. Agora, a pena se torna definitiva e o ex-vereador deverá cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado.

O único “recurso” que ainda cabe a Temal Carrilho é entrar com uma revisão criminal, porém, é algo considerado muito difícil, até porque precisaria de ter provas novas.

O ex-parlamentar negociou sua rendição com o delegado Marco Antônio Maia, titular da Delegacia de Barro Alto, que com sua equipe, deslocou até a cidade onde ele se encontrava homiziado, na região da Cidade de Goiás. Após os trâmites legais, Temal Carrilho foi conduzido para a Unidade Prisional de Goianésia, ficando à inteira disposição do Poder Judiciário.