Cinco pessoas morreram em confronto com policiais da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) na noite desta terça-feira, 20, no município de Crixás, distante 220 km de Goianésia. O confronto aconteceu na GO-347, por volta das 22h30, após perseguição policial.
De acordo com o comando da 27ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), sediado em Goianésia, as equipes da CPE, após troca de informações com outras agências de inteligência, tomou conhecimento que bandidos, que teriam cometido um homicídio na cidade de Nerópolis no dia 08 de dezembro, e três dias depois cometeu uma tentativa de homicídio em Goianésia, estariam planejando executar integrantes de uma facção rival na cidade Crixas.
De posse dessas informações, as equipes iniciaram levantamentos e monitoramentos, no intuito de localizar e frustrar a ação criminosa dos suspeitos que ameaçavam rivais e ostentavam armas nas redes sociais.
Durante a averiguação, os bandidos foram avistados em um veículo de passeio, e então os policiais tentam abordá-los, no entanto, eles não obedeceram a ordem emanada pelos PM’s e adentraram em uma zona de mata, optando pelo confronto.
Depois de uma intensa troca de tiros, os criminosos foram alvejados. Em seguida, a equipe do SAMU foi acionada para prestar socorro aos feridos, que juntamente com as equipes da CPE foram transportados para o Hospital Municipal da Crixás, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.
Após identificação dos indivíduos (Lucas Vinicius de Sousa, de 24 anos, Jose Carlos Ferreira Dias, de 15, Joabson Terce de Oliveira, de 26, Valdir Henrique Lemes de Souza, de 20 anos, e Renato Almeida Carolino, de 17) constatou-se que eles eram suspeitos de participação em vários homicídios, ocorridos nas cidades de Nerópolis, Crixás e região, na tentativa de retomar o comando do tráfico de drogas, obedecendo ordens de uma facção criminosa do Rio de Janeiro.
A polícia ressaltou ainda que, além do veículo suspeito de ter sido utilizado em um homicídio em Nerópolis, foram apreendidos também em poder dos suspeitos aproximadamente 4 kg de maconha, uma pistola 9mm, um revólver calibre 32, três revólveres calibre 38, e diversas munições.
De acordo ainda com a polícia, os indivíduos exerciam a função de matar para a facção criminosa. Eles eram possuidores de diversos registros criminais, dentre eles, homicídio, tráfico de drogas, roubos, receptação, porte ilegal de arma de fogo e latrocínio (roubo seguido de morte).
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