Divulgação/PCA Polícia Civil de Goianésia, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher - DEAM, com apoio do GEPATRI - Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais, GIH - GIH e INTEL - Inteligência, cumpriu um mandado de prisão preventiva, expedido desfavor de um homem de 29 anos, investigado por diversos crimes no âmbito da violência doméstica e familiar, que vinham sendo praticados contra a ex-companheira, de 19 anos.

A vítima procurou a Delegacia da Mulher relatando que conviveram em união estável por aproximadamente um ano. De acordo com a denúncia, o ex-companheiro era muito ciumento e constantemente a ameaçava e a injuriava.

No final do mês de março, ao acompanhar o companheiro em uma viagem (ele é motorista de caminhão), foi agredida fisicamente com murros e chutes, no entanto, ela o perdoou e decidiu dar uma nova chance, mas no início de maio, a vítima decidiu terminar o relacionamento.

Inconformado com o termino, o investigado passou a enviar, constantemente, diversas mensagens ameaçadoras a vítima: “sua desgraçada, você quer terminar mais você vai terminar morta”; “eu vou te matar e depois eu me mato”; “posso ficar preso mais vou matar um lixo igual você”, fazendo com que a vítima o bloqueasse.

Diante do bloqueio em aplicativos de mensagens, o suspeito passou a enviar dezenas de pix, de alguns centavos, contendo conteúdo ameaçador. A sequência de crimes e ameaças intensificaram e, o investigado, quase diariamente, continuava enviado mensagens e pix a vítima, até que na quarta-feira, 15, ele disse que havia trocado sua motocicleta por um revólver para matá-la.

De acordo com as investigações, o homem teria enviado um áudio a mãe da vítima dizendo: “Amanhã eu vou ai e vou matar sua filha, eu paguei foi oito mil na cabeça dela”. Em seguida ele ainda teria afirmado: “Você pode morar na polícia, mas eu te pego”.

Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva do investigado, que foi deferida pelo Poder Judiciário e no final da tarde de sexta-feira, 17, após um trabalho de investigação, a polícia o localizou em Aparecida de Goiânia. Ele foi recolhido no Presídio de Goianésia e encontra-se à disposição do Poder Judiciário, podendo responder por lesão corporal, qualificada pela violência doméstica e familiar, ameaça,  injúria e perseguição, com incidência da Lei Maria da Penha ( Art. 129, §13, 140, 147 e 147-A,§ 1º  , inciso II, todos do Código Penal Brasileiro).



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