O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou a primeira morte em decorrência da variante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus SARS-CoV-2 nesta segunda-feira, 13. Esta é também considerada a primeira morte oficialmente confirmada, em todo o mundo, em decorrência da nova cepa do vírus da covid-19.

Por mais que seja a primeira morte confirmada da Ômicron, ela pode não ser, de fato, a primeira. Isso porque o acesso ao sequenciamento genético - exame necessário para distinguir a nova cepa das demais - é bastante restrito e somente uma pequena parcela de casos chega a ser testada.

No momento, o Reino Unido, ainda não detalhou a situação do paciente que foi infectado pela variante Ômicron. Por exemplo, não se sabe ele tinha alguma comorbidade ou se tinha recebido as duas doses de alguma vacina contra a covid-19.

"Infelizmente, pelo menos um paciente foi confirmado como morto em decorrência da Ômicron", disse o primeiro-ministro Johnson. "Então, penso que a ideia de que esta é de alguma forma uma versão mais branda do vírus - acho que é algo que precisamos deixar de lado - e apenas reconhecer o ritmo com que ela [a transmissão] se acelera pela população", explicou.

No Reino Unido, os primeiros casos da variante foram confirmados no dia 27 de novembro. Desde então, a variante já responde por cerca de 40% das infecções em Londres, afirmam as autoridades de saúde locais.

Antes desta segunda, 13, o Reino Unido anunciou que, no total, 10 pessoas foram hospitalizadas com a variante Ômicron em diferentes partes do país. Neste grupo, a idade variou de 18 a 85 anos e a maioria recebeu duas doses da vacina contra a covid-19.



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