Nesta quinta-feira, 21, durante a sua live da semana, o preside Jair Bolsonaro (sem partido) disse que nova alta nos preços dos combustíveis é iminente Segundo Bolsonaro, o aumento nos preços se deve ao preço internacional do petróleo e à alta do dólar.
“Tá cara a gasolina? Tá cara a gasolina. Tá caro o diesel? Tá caro o diesel. Mais tá bem mais barato que lá fora. Deve ter outro aumento e combustível? Deve ter outro aumento de combustível. Não precisa ser mágico pra descobrir isto aí. É só ver o preço do petróleo lá fora e do dólar aqui dentro... Se não reajustar, falta. A inflação é horrível? É péssimo. Pior ainda é o desabastecimento”, ponderou o presidente.
Bolsonaro explicou também que apesar de alguns de sua equipe econômica serem contras, os caminhoneiros irão receber um auxílio de R$ 400, para compensar o aumento do diesel.
“O que nós buscamos fazer? Acertado com a equipe econômica, alguns não querem, outros, acharam que era possível, dar um auxílio para os caminhoneiros, em havendo um novo reajuste, dar um auxílio para os caminhoneiros, que está decidido até o presente momento R$ 400”.
Após o anúncio, o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores - Abrava, Wallace Landim, uma das principais lideranças do movimento de caminhoneiros do País, criticou duramente as declarações de Bolsonaro.
"Eu acho que foi uma piada que ele [Bolsonaro] fez... ou será de verdade? Isso é uma piada de mau gosto. O caminhoneiro não quer esmola, quer dignidade, quer os compromissos que foram assumidos e que até hoje não saíram do papel", disse Landim.
Os caminhoneiros se movimentam para fazer uma greve geral no próximo dia 1º. A ameaça de falta de combustível e os sucessivos de preço promovidos pela Petrobras são as principais queixas do setor.
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