Palestina de Goiás (G1 Goiás) - A estudante de enfermagem Vanda Ferreira Costa, de 38 anos, fez um “chá de revelação de DNA” após o ex-marido duvidar da paternidade do menino, em Palestina de Goiás, no sudoeste de Goiás. O vídeo da revelação, que mostra que o homem de fato é pai do bebê, viralizou nas redes sociais.
“Como o pai do Antônio Mikael pediu o DNA, fizemos. Se der positivo, quando eu estourar o balão azul, vai aparecer a fotinha do papai e da mamãe no período da gestação”, disse a mãe no vídeo.
A gravação foi publicada na quinta-feira (24) e já tem mais de 137 mil visualizações. Ela contou ao g1 que fez o vídeo para mostrar para a cidade que, de fato, ela estava certa em relação à paternidade de seu filho.
“A gente mora em uma cidade muito pequena. O pessoal ficava comentando que não era filho dele. Ficava falando que era filho de ‘tiquinho de um e tiquinho de outro’. Isso me machucava muito. Por isso gravei, só não esperava que teria tanta repercussão”, contou a estudante.
O pai do menino, Luis Antônio, disse apenas que, quando o filho nasceu, pediu um exame de DNA e Vanda disse que não faria, pois a criança não seria dele.
Vanda disse que os boatos começaram a surgir ao 3ª mês de gestação, quando ela terminou o relacionamento com o pai do bebê. Ela disse ainda que entrou na Justiça para conseguir com que ele pague a pensão do menino.
“Agora com o DNA em mãos, estou aguardando uma nova audiência para realizar os acordos”, explicou.
Ela disse ainda que teve uma gestação muito complicada. Além dos comentários ofensivos, no 8ª mês de gravidez ela teve Covid-19, ficou uma semana em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e teve que passar por um parto de emergência.
“Foi muito difícil. Era só eu. Meus pais são idosos e não puderam me acompanhar, mas agora está tudo certo. Consegui provar que eu estive certa o tempo todo”, contou.
Após a grande repercussão do vídeo, a estudante de enfermagem disse que espera que a gravação sirva de inspiração para outras mães que estejam passando pela mesma situação que ela passou.
“A gente fica tão ofendida, machuca tanto. Espero que sirva de apoio para outras mães”, contou.