Goianésia - A Prefeitura de Goianésia por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Família e Direitos Humanos, juntamente com a Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer, promoveu na tarde deste sábado, 18 de setembro, o Primeiro Campeonato de Futsal da Comunidade Surda. O evento aconteceu no Ginásio de Esportes Jayme Fernandes e contou com a participação de surdos e ouvintes, além de diversas autoridades que prestigiaram o momento de valorização da comunidade surda e de inclusão.
Eloá Menezes explicou que o campeonato é um mecanismo para chamar atenção da população para a causa da comunidade surda, bem como a sua valorização: “Durante todo este mês a Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos celebra o Setembro Azul, que aqui em Goianésia denominamos de ‘Setembro Surdo’ justamente para fazer deste mês um momento de valorização daqueles que antes não eram assistidos e que agora ganharam mais qualidade de vida, como, por exemplo, com a criação da Central de Apoio ao Surdo (CAS)”, salientou.
Ainda nesta sexta-feira, 17 de setembro, um vídeo de animação foi divulgado nos perfis oficiais da prefeitura, retratando de forma lúdica os ensinamentos corretos para evitar o uso de termos pejorativos com os surdos. A coordenadora do CAS, Dulce Ananias, explicou que o vídeo, assim como todas as ações especiais deste mês de setembro servem justamente para marcar a data, e valorizar ainda mais a luta, que segundo ela deve ser de todos: “Na abertura da partida eu iniciei apenas em língua de sinais, justamente para que os ouvintes pudessem experimentar como é complicado não ser compreendido, e este jogo de hoje, assim como todas as ações do ‘setembro Surdo’ tem esse objetivo, de conscientização”, afirmou.
Vestido a caráter, Leonardo Menezes esteve no campeonato e jogou com os surdos. O prefeito ainda lembrou do primeiro contato com a comunidade surda, e explicou a satisfação de ver os primeiros resultados de tanto trabalho: “Tive o meu primeiro contato com os surdos ainda na época da campanha e, ali, naquele momento, percebemos a necessidade de que algo fosse feito, porque tomamos conhecimento das inúmeras dificuldades por eles enfrentadas, daí nasceram os projetos que hoje, já são realidade, e de forma pioneira, permitiram que vários outros mecanismos de inclusão pudesse melhorar a vida de quem antes tinha dificuldade”, comemorou.