R7 - Um voluntário brasileiro que participava do ensaio clínico da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca morreu. O caso foi comunicado à Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - na segunda-feira e divulgado nesta quarta-feira, 21.

Não há detalhes sobre a causa da morte e nem se está relacionada à vacina. Tampouco se sabe se o voluntário teria tomado o imunizante ou o placebo. Em nota, a Anvisa ressalta que recebeu informações referentes à investigação de um comitê internacional.

"É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação."

Segundo o órgão, os dados precisam ser "mantidos em sigilo" para garantir os regulamentos internacionais. A Anvisa diz, no entanto, que "a cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira".

A vacina, chamada de ChAdOx1, está em testes no Brasil desde meados de julho, com cerca de 10 mil pessoas. O estudo global chegou a ser interrompido em 6 de setembro devido a uma reação adversa grave em uma voluntária no Reino Unido, mas foi retomado três dias depois no mundo todo, exceto nos Estados Unidos.