No próximo dia 16, quarta-feira, em horário ainda não divulgado, acontecerá a convenção do MDB de Goianésia para escolha de seus candidatos que irão disputar vagas no legislativo municipal e no executivo. A reunião também servirá para sacramentar a possível união com o PSDB, o que seria algo histórico.
A convenção será recheada de polêmica, começando pelo local escolhido: Goiânia. Não se sabe ao certo, o porquê desta escolha, por se tratar de uma convenção municipal, e não estadual. Outra polêmica será a escolha do candidato a prefeito. Como não houve acerto prévio, o atual prefeito Renato de Castro, e o advogado Pedro Gonçalves, irão disputar a vaga.
Como manda a documentação do partido, a escolha será feita por 13 pessoas, ou seja, os oito vereadores que o partido possui na Câmara Municipal de Goianésia, e os cinco integrantes da Comissão Provisória, que foi remontada após ser dissolvida. O presidente desta comissão possui o direito de votar duas vezes, uma por ser presidente, e outra por ser membro da comissão, ou seja, ao final da votação serão 14 votos.
Outra importante decisão a ser tomada é com relação à possível coligação com o PSDB. Rivais até às últimas eleições, a união está sendo cogitada nos bastidores, tanto é que os líderes maiores do PSDB municipal, como Otavinho e Jalles Fontoura, apoiam a união, porém, o fato não é unanime entre os correligionários dos dois partidos, tanto é que a união só será possível caso o candidato do MDB seja Pedro Gonçalves, uma vez que Renato de Castro não é apoiador desta ideia.
A convenção do PSDB seria realizada no dia 14, mas foi adiada para o dia 16, até mesmo para aguardar o que será decidido na Convenção do MDB. O pré-candidato do PSDB é o delegado Marco Antônio Maia, caso a união seja sacramentada, o que já é dado praticamente como certo, ele deverá ser o vice de Pedro Gonçalves.