Pouco mais de sete anos depois do lançamento das cédulas de R$ 5 e R$ 2, o Banco Central lançou, nesta quarta-feira, 02, a sétima nota da família do Real, a de R$ 200, que começou a circular ontem.

Com imagem do lobo-guará, inicialmente serão produzidas 450 milhões de unidades da nota de R$ 200, ainda em 2020. De acordo com o BC, a criação da nota já era planejada, mas foi adiantada pela pandemia do novo coronavírus, que aumentou o entesouramento, ou seja, diminuiu a circulação de dinheiro em espécie na economia.

As cores predominantes da cédula são cinza e sépia e o formato é igual ao da cédula de R$ 20 (14,2cm x 6,5cm). As novas cédulas devem entrar em circulação no mercado brasileiro, com o custo de R$ 113,4 milhões aos cofres públicos e injeção de R$ 90 bilhões na economia. A partir de agora, começará uma campanha de divulgação sobre a nova cédula, que custará R$ 20 milhões e será veiculada até dia 28 de setembro.

O BC afirma que, entre os motivos para a maior demanda por cédulas e moedas, está o fato das pessoas guardarem mais dinheiro em casa e que, com a redução da atividade econômica. Não há, de acordo com o banco, o risco de haver um estímulo à inflação por causa do lançamento.

A nota foi criada com o objetivo de atender o aumento da demanda por dinheiro em espécie durante a pandemia de covid-19. De acordo com a instituição, todas as capitais nas quais o BC tem representação já contam com a cédula de R$ 200.