Uma mulher russa pode ser condenada entre 8 e 20 anos de prisão porque foi responsável pela morte de sua filha de três anos. Enquanto Maria Plenkina, de 21 anos, foi para uma festa por uma semana, sua filha de 3 anos, Kristina, foi deixada sozinha em um apartamento sujo e gelado. Segundo o juiz, a criança comeu, por pura necessidade, sabão em pó e não conseguiu beber água porque sua mãe havia desligado o fornecimento de água. A criança acabou morrendo de fome. As informações são do Canal Gama.
Em 13 de fevereiro do ano passado, Plenkina fechou a porta do seu apartamento e saiu para festejar por uma semana com amigos no dia dos namorados. Ela havia terminado recentemente a relação com seu namorado, o pai da pequena Kristina.
Plenkina disse aos amigos que uma amiga cuidaria bem da menina. Eles confiaram em suas sua palavra e saíram juntos para festejar por uma semana.
Segundo o Daily Mail, somente quando a avó de Kristina foi ao apartamento para comemorar o terceiro aniversário da criança, o drama veio à tona.
Segundo o juiz, Kristina foi encontrada nua entre alguns restos de comida, como iogurte, frango e salsichas que a mãe havia deixado para ela. O aquecimento do apartamento estava desligado e a água não estava disponível.
A mulher da cidade de Kirov, na Rússia, é acusada de assassinar deliberadamente sua filha, informou a mídia russa.
“Ela é totalmente responsável, mas tem uma mente extremamente doente, porque sabia que sua filha poderia estar em grande risco. Isso não passa de assassinato brutal”, é o veredicto do juiz com base em relatos de psiquiatras.
Plenkina enfatiza que ela realmente deixou comida suficiente para Kristina ao sair de seu apartamento.
“Eu absolutamente não queria que ela morresse”, disse ela após uma série de histórias conflitantes.
O juiz, no entanto, não acreditou em uma palavra e se ressente da mulher por fechar a porta e deixar para trás a criança para ir festejar.
“Você se divertia, enquanto sua filha passava fome”, disse o juiz à mãe de Kristina.
Quando Plenkina foi presa, ela não demonstrou nenhuma emoção ou arrependimento.
“Você não chorou quando foi confrontada com as horríveis consequências de suas ações”, deixou claro o juiz.
A avó Irina, mãe de Plenkina, de 47 anos, não sabia que sua filha estava longe de casa há tanto tempo.
“Se eu soubesse, teria cuidado da minha neta. Ela me disse que tudo estava 100% bem com Kristina, então, não desconfiei de nenhum problema. E ela também mentiu para os amigos com quem estava saindo. Eles também não sabiam de nada. Nunca houve sinais de que minha filha prejudicaria sua filha. Agora que ela confessou, nunca mais quero vê-la”, disse a avó da pequena Kristina.
Em breve, Plenkina será informada exatamente por quanto tempo ela ficará atrás das grades.